Ferret – Acabaram-se de uma vez por todas os copianços
Uma excelente ferramenta para detecção de plágio
No mundo académico e não só, é comum descobrirem-se trabalhados copiados de outros e/ou cópias integrais e parciais de conteúdos disponíveis na Internet.Lembro-me, em tempos, de corrigir um trabalho em papel que lá pelo meio tinha a seguinte frase “….para mais informações, clique aqui”.
Actualmente o ser humano ainda não tem a capacidade de validar tudo o que é conteúdo e detectar de imediato se uma determinada informação foi plagiada ou não (…o Pplware sabe que está em fase de investigação um projecto Português que tem como objectivo auxiliar o cérebro humano com recurso ao motor de busca Google).
Actualmente são muitas as ferramentas para detecção de plágio disponíveis. A nossa sugestão de hoje vai para o fantástico Ferret (Furão).
Para quem não conhece, o Ferret é um software que tem a capacidade de analisar e detectar semelhanças entre vários documentos, identificando de imediato situações de plágio. O algoritmo associado ao processamento de texto deste software permite que, em poucos minutos, se consigam analisar centenas de documentos, independentemente do idioma utilizado.
O Ferret foi desenvolvido em 2006 por investigadores do Grupo de Investigação em Detecção de Plágio da Faculdade de Engenharia e Ciências da Informação da Universidade de Hertfordshire e está disponível gratuitamente.
Como usar?
A utilização do Ferret é muito simples. Primeiro o utilizador deve indicar quais os ficheiros a comparar. Após adicionados os ficheiros, basta carregar em Run Ferret.
Em poucos segundos/minutos (dependendo dos documentos), o Ferret apresenta-nos de imediato o índice de similaridade. De referir que o utilizador pode ordenar por documento ou por similaridade.
Carregando em Show Analysis, a ferramenta apresenta-nos de imediato quais os conteúdos plagiados entre documentos e também o numero de matches.
Documentos Suportados:
- Texto (.txt)
- Word (.doc, .docx, .rtf, .abw)
- Pdf (.pdf)
- Linguagens da programação:
- C/C++ (.h, .c, .cpp)
- C# (.cs)
- Clojure (.clj)
- Groovy (.groovy)
- Haskell (.hs, .lhs)
- Java (.java)
- Lisp (.lisp, .lsp)
- Prolog (.pl)
- Python (.py)
- Racket (.rkt)
- Ruby (.rb)
- Scheme (.scm, .ss)
- Visual Basic (.vb)
- XML/HTML (.xml, .html)
O Ferret é uma das ferramentas mais usadas para detecção de plágio. Os resultados da ferramentas são excelentes e é impressionante o timming de acção da mesma. Para quem pretender instalar o Ferret no Ubuntu, basta fazer o download do .deb aqui
Achas que estas ferramentas deveriam ser obrigatórias no mundo académico?
Licença: Freeware
Sistemas Operativos: Windows/Linux
Download: [Windows] Ferret 4.0 [4 MB]
Download: [Ubuntu] Ferret 4.0
Homepage: Ferret
Este artigo tem mais de um ano
Algo parecido para Mac existe?
Esta ferramenta ja é muito usada, pelo menos nos cursos de informatica (mundo ao qual pertenso), essencialmente as cadeiras de programação.
Acho que cada vez mais é essencial o uso deste tipo de ferramentas. Defendo a criação ferramentas que pudessem pesquinas na propria internet.
Cumps
Sim, F. É essencial o uso deste tipo de ferramentas que fazem o trabalho todo pelo Professor. É bem mais simples olhar para um simples rating entre [0,1] do que fazer juízos críticos sobre os trabalhos dos alunos, não é?
Quando daqui a uns anos aparecer aqui no PPLWARE uma noticia sobre software capaz de availar e atribuir notas aos trabalhos dos alunos, ficarei atento à espera de ver o seu comentário.
Abraço, um colega.
Com todo o respeito não viu as funcionalidades do programa. ele encontra semelhanças e dá um coeficiente ok. Mas depois ele mostra também as partes semelhantes e ai sim você mostra a sua conclusão. . .
Esta ferramenta não deverá ser usada isoladamente para atribuir juízos, mas sim para servir como um primeiro filtro dos documentos ou código. E é tão apetecível copiar código…
não se trata de atribuir notas e julgar o que está escrito. Se é plágio, pura e simplesmente detecta! Imagine que plagia algo bem escrito. o professor não sabendo que é plágio e vendo algo bem escrito dá-lhe boa nota que não merece. este programa previne isso…
Curiosidade: então e se o texto indicado como plágio for uma citação devidamente assinalada e cuja fonte se encontra na bibliografia do dito trabalho (no caso de documentos de texto – i.e. teses e documentos semelhantes)?
Numa tese penso que tens um limite máximo de citações que podes fazer. Penso rondar os 30%.
Nesse caso, o professor poderá ver o código e reparar na devida situação.
Na pior das hipóteses o aluno terá sempre a hipótese de se argumentar junto do professor o seu trabalho/exame. E se tiver razão a nota será mudada.
Para programas informáticos é facil dar a volta, basta trocar o nome de variáveis e a ordem por que são declaradas.
A troca de nomes de variáveis é suficiente para que 60% a 70% do código fique diferente aos olhos do Ferret. Se a isso juntarmos a troca de operações que podem ser trocadas, pode-se plagiar sem o Ferret se aperceber.
Portanto não o considero uma ferramenta fidedigna para analisar plágio de código.
Ha muita gente que não se dá sequer a esse “trabalho”
Podes crer, lembro-me de há uns anos valentes, um tipo ler o trabalho dele à frente da turma, que estava “tão concentrado na leitura” que leu o endereço web no fim da página e tudo.
Boas…
Existem diversas ferramentas de detecção de plágio em código fonte. As mais inteligentes não analisam APENAS o código em si. Em vez disso, recorrem também à análise das soluções, utilizando abstact syntax trees e coisas semelhantes…
Espero que não invistam todo o vosso esforço a mudar nomes de variáveis… 🙂
Já há muitos anos que utilizo uma ferramenta “semelhante” à proposta no artigo chamada ExamDiff (http://www.prestosoft.com/edp_examdiff.asp).
Cumps,
gilito
“pertenso” ??? Chiça, o Camões deve estar orgulhoso !
pertenÇo…
Há alguma ferramenta do genero mas para comparar as cópias com uma base de dados?
Ahhh Relvas… Se isto existisse no teu tempo, hoje nao eras ministro 😉
boa dia thanks
Mais medo tenho dos Relvas que ocupam pastas importantas nas engenharias e áreas de saúde que ninguém sabe quantos são nem ninguém quer saber, importa é atacar e criar alaridos em torno de coisas irrelevantes.
Assumindo que ele entregou trabalhos … ou fez testes.
Seria interessante poder indicar diretórios contendo ficheiros e não apenas os ficheiros.
Num pequeno teste que fiz, em dois ficheiros (.C) que fui eu que programei com conteúdos totalmente diferentes deu-me 0.16…
O que acho que está mal é algumas palavras reservadas contribuírem para o índice de semelhança. Por exemplo, basta o ficheiro ter os mesmos “include” para aumentar o índice de semelhança…
Então eu dou uma dica:
A melhor forma de “copiar” conteúdos da Wikipedia, é traduzir de inglês para português.
Por exemplo, uma biografia – acede-se à versão inglesa da biografia, e é só traduzir – literalmente – o que lá está para o trabalho. Dificilmente é detectado por estes verificadores, e ajuda a melhorar o inglês.
Obviamente que isto só pode ser feito por quem tiver grande à vontade com a língua, no entanto, foi assim que fiz todo o secundário, sempre com notas acima de 15 valores e não tive que pensar praticamente nada. Era só traduzir para Português, simples, rápido e sempre a abrir 🙂
Obviamente que não se podem usar tradutores.
És uma farsa! Quando tiveres que decidir por ti qq coisa, isto é pensar numa situação, o que fazes?
E aprendeste alguma coisa, além de aldrabar?
De facto, aprendes. Estava à espera que as pessoas chegassem lá sozinhas mas pelos vistos não.
Ao traduzir, a pessoa está obrigatoriamente a “ler” toda a informação que está escrever.
É útil nos dois sentidos – facilita no desenvolvimento do trabalho, e de certa forma “obriga” a que o aluno leia o que está trabalhar
Qts e qts partes de livros já eu traduzi p usar em trabalhos…
O relvas e o trocaste, tiraram assim o curso. Não adianta justificares que leste o texto todo, pois na realidade, não foi escrito por ti, nem sequer te deste ao trabalho de pensares para conseguires escrever alguma coisa.
O único trabalho que tiveste foi verificar se a tradução estaria bem feita, mesmo assim com ajuda do corrector ortográfico!
O problema actual é mesmo esse… não pensar…. é que de bom isso não tem nada! Eu também já copiei muitas coisas no secundário, mas sempre tentava dar o meu toque a aquilo que sacava da Internet e tentava perceber as coisas, para não passar figura de atrasado quando alguém te pergunta sobre este trabalho e aprendi muita coisa boa…
As pessoas tem que perceber que a escola é para pensar e não para passear, já que eu também usei esta forma mas só para despachar a parte teórica bem chata, mas sempre lia bem aquilo que entrego e pensava!!!
Relvas ?! És tu?
Aos Senhores administradores do Pplware,
Dado não saber outra forma de contacto com os Senhores, venho pela presente solicitar a V.Exªs o seguinte:
Pouco sabia de informáticas, quando comecei a ver o v/ blogui, acontece que sou leitor assíduo do V. site e dos mais variados artigos.
Pergunto : Como posso obter um certificado disto, para pedir uma equivalência, ou pelo menos, uns créditos ??
Muito atentamente,
BFDS 🙂
O Ervas
Pode-se usar o libreoffice para plagiar pois não é suportado pelo programa…
O Libreoffice não é suportado? Se suporta documentos de texto, também suporta os criados por esta suite.. -.-‘
Façam o favor de remover esta porcaria daqui, agora todos vão saber que os meus trabalhos vêm da wikipedia xD
Maldita Wiki que me copiou o trabalho outra vez…
Basta usar palavras sinomimas e estes programazitos caiem como tordos.
Actualmente estou a estudar na Bélgica e na minha faculdade os papers têm de ser entregues em formato físico e em formato digital fazendo o upload para o site turnitin.
Engraçado como o site detectou como plágio o meu nome indo buscar outro trabalho meu haha
Acho!
Num seminário um professor universitário disse o seguinte:
«Copiar um trabalho é plágio, copiar vários trabalhos é investigação!»
😉
Meus caros,
Num ramo q não é a informática, tive – em Mestrados – 7 plágios quase directos – repito – quase directos SETE !
Ferramentas destas são muito importantes, para todos nós !
Isto não é novidade nenhuma. Na minha Universidade, já se usa o “Ephorus” á mais de dois anos.