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Redes: Sabe o que é NAT (Network Address Translation) ?

Ao longo de alguns artigos sobre redes, temos feito referência a conceitos e tecnologias que se encontram na maioria dos equipamentos de rede que possuímos. Aproveitando o artigo sobre endereços privados e endereços públicos, hoje vamos falar sobre NAT (Networl Address Translation).

O conceito de NAT é sempre alvo de discussões devido às questões de segurança que advêm da utilização desta técnica mas também, nos últimos tempos, devido ao “pressing” no uso do IPv6.

Sabendo que os IPs públicos (IPv4) são um recurso limitado e actualmente escasso, o NAT tem como objectivo poupar o espaço de endereçamento público, recorrendo  a IPs privados.

Os endereços públicos são geridos por uma entidade reguladora, são pagos, e permitem identificar univocamente uma máquina (PC, routers,etc) na Internet.

Por outro lado os endereços privados apenas fazem sentido num domínio local e não são conhecidos (encaminháveis) na Internet, sendo que uma máquina configurada com um IP privado terá de sair para a Internet através de um IP público.

A tradução de um endereço privado num endereço público é então definido como NAT e está definido no RFC 1631.

Existem 3 tipos de NAT:

O PAT é a técnica presente na maioria dos equipamentos de rede que usamos. Considerando por exemplo um router WiFi. É possível  ligarmos/associarmos vários clientes a esse equipamento e estes são configurados (ou adquirem) um endereço privado.

No entanto todos eles podem ter acesso à Internet através de um único endereço público. Como já referido, tal é possível porque a técnica de NAT, recorre às portas para distinguir os pedidos das máquinas internas. Na prática existem 65536 portas, no entanto por norma apenas são usadas as portas dinâmicas (de 49152 a 65535).

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