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Mas afinal, qual é a diferença entre Firmware, Driver e Software?

Independentemente do sistema operativo que usa, é comum existir, para o seu perfeito funcionamento vários componentes. Firmware, Driver e Software, afinal qual é o significado destes termos? E qual é a sua utilidade?

Neste artigo vamos procurar explicar, de uma forma bem simples de que se tratam e qual a função de cada um.


De uma forma muito resumida, pode dizer-se que Firmware, Driver e Software são programas de computador, cujo seu objetivo é desempenhar alguma tarefa na máquina ou sistema operativo onde estão presentes.

Firmware

Gravado num chip de memória não-volátil, o firmware foi projetado com o intuito de o controlar o hardware. Este tipo de memória retém informação, ou seja, os dados lá contidos não são perdidos após uma falha de energia. A sua principal característica é a rapidez, ideal para controlar o hardware, onde o desempenho é importante.

No caso de um computador, podemos associá-lo à BIOS (Basic Input/Output System) ou à UEFI (Unified Extensible Firmware Interface), abordado aqui anteriormente.

Enquanto que, por exemplo, num computador ou smartphone é possível instalar e desinstalar software, no firmware raramente existe a necessidade de atualizar e, provavelmente apenas seria feito se solicitado pelo fabricante, para corrigir problema.

O firmware pode ser gravado na memória de leitura (ROM), na memória de leitura programável apagável (EPROM) ou memória flash. Caso esteja incorporado em chips de memória flash, pode ser atualizado mais facilmente do que se gravado na ROM ou EPROM.

Assim que um computador é ligado, a BIOS entra imediatamente em ação, permitindo a interação com o hardware e, em simultâneo, verifica a existência de erros. Em seguida, a BIOS chama outro programa, denominado bootloader, cuja sua tarefa é “acordar” o sistema operativo.

Driver

Pense num driver como um tradutor entre um programa que está a usar e um dispositivo de hardware que esse programa requer para ser utilizado.

Um sistema operativo não vem com suporte para todo o hardware presente no computador. A missão principal de um driver é interagir com hardware específico. Por exemplo, existem drivers para as placa de rede, gráfica, som, entre outros dispositivos. Cada driver é específico para cada sistema operativo, marca e modelo de computador.

Portanto, para usar a placa de som do computador, deve ser utilizado um driver que corresponda ao dispositivo e também ao sistema operativo. Uma vez instalado, o driver saberá como ler 0’s e 1’s de um ficheiro áudio para posterior reprodução sonora.

Graças à existência de drivers, a maioria do software não tem que saber como trabalhar diretamente com o hardware. Considerando que existe uma infinidade de software e hardware, se todos tivessem que saber como comunicar entre si, o processo de desenvolver software e hardware seria, digamos, quase impensável.

Atualmente é provável que algum software já seja capaz de comunicar diretamente com alguns tipos de hardware. De uma forma geral, só é possível se o software enviar comandos muito simples para o hardware, ou se ambos forem desenvolvidos pela mesma empresa.

Software

Alan Turing, nascido no Reino Unido, foi quem inventou o termo software. Este termo é bastante amplo, abrangendo por exemplo antivírus, editores de texto, browsers, editores de vídeo, etc. Enquanto que o hardware é algo físico, o software não é. Um sistema operativo é um software, e permite que outro software seja instalado nele.

O software é extremamente flexível, uma vez que permite ser continuamente atualizado e alterado, podendo durar indefinidamente. Acontece que ele pode ser destruído, e caso não existam cópias de segurança, pode não ser possível recuperá-lo.

As soluções para os problemas de software são, habitualmente, mais complexas do que as dos problemas de hardware. Em relação ao hardware, pode parecer que as coisas são mais simples de resolver. Se existe algum componente avariado, normalmente procede-se à sua troca.

As etapas necessárias para resolver um problema de software dependem das informações fornecidas sobre o problema, que outro software está execução e que hardware está a executar o software, entre outros. Habitualmente, quando ocorre algum problema, deparamo-nos com uma mensagem de erro ou outra indicação. A partir desse momento, recorre-se ao processo de solução de problemas, sendo que cada vez mais fácil encontrar na Internet a solução.

Representação arquitetural

Para finalizar, e em termos representativos, o acontece o que está representado na imagem acima. O hardware do computador aparece como base, seguindo-se o firmware disponível na memória ROM, e os drivers, sistema operativo e as aplicações no disco.

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