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Xiaomi vai tornar mais lento o carregamento nos smartphones com baterias não oficiais

Alguns componentes dos smartphones são essenciais e têm de funcionar de forma perfeita. É por isso que as marcas insistem para que reparações e substituições sejam feitas sempre em serviços oficiais, de forma a garantir segurança e qualidade.

O que tem acontecido é que algumas fabricantes acabam por limitar algumas funcionalidades nos equipamentos sempre que detetam componentes não oficiais. A Xiaomi está agora também a tomar esta posição porque quer que sejam apenas usadas baterias oficiais.


Ainda está numa fase inicial, mas tudo aponta para que muito em breve a Xiaomi comece a alertar os utilizadores que usem baterias não oficiais. Esta informação surge depois de uma análise ao código da atualização da app Mi Security.

Este dispositivo foi equipado com uma bateria embutida que só deve ser substituída por um fornecedor de serviço autorizado. Substituir a bateria noutro lugar pode danificar este dispositivo. O uso de baterias não autorizadas pode causar inchaço, sobreaquecimento e vazamento da bateria. Também pode causar incêndios ou outros perigos. Não use baterias não autorizadas.

A mensagem acima será mostrada aos utilizadores sempre que for detetada uma reparação não oficial e que esteja em uso uma bateria que não seja da Xiaomi. O alerta servirá para mostrar aos utilizadores dos problemas que podem advir dessa alteração, tendo mais informação importante presente.

Para ajudar o consumidor, a marca dará acesso a informações sobre os locais autorizados para essas reparações. Além disso, a Xiaomi deverá ainda abrandar o carregamento nestes smartphones, para assim garantir que as baterias não apresentam problemas mais tarde.

Do que se sabe, este movimento da Xiaomi parece ainda limitado ao mercado chinês e aos smartphones Mi 9, Mi 10 e Mi 10 Pro. Não se sabe ainda dos planos da marca para trazer esta novidade a outros mercados, onde será certamente mal recebida pelos utilizadores, tal como já aconteceu noutros casos.

A Apple, por exemplo, implementou esta validação e recebeu muitas críticas ao processo. Limita a reparação dos equipamentos, obrigado a que sejam vistos em representantes oficiais, naturalmente mais caros e nem sempre acessíveis.

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