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Um ano depois, será o fim do Pocophone da Xiaomi?

Entre o seu vasto leque de dispositivos Android, há uma categoria da Xiaomi em particular que tem atraído a atenção do público desde que chegou primeiramente ao mercado. Trata-se da POCO e do seu smartphone Pocophone F1, o primeiro e até agora único dispositivo. Aliás, poderemos não vir a ter um Pocophone F2.

Com o dispositivo original a ser apresentado a 22 de agosto de 2018, o calendário continua a avançar.


Entretanto, ainda sem sinais credíveis que apontem a existência de um sucessor. Em boa verdade, a notícia que hoje veiculamos não é animadora. De acordo com a imprensa internacional, Jai Mani, o diretor de produto na Poco acaba de abandonar a empresa, mas o que é que isto significa para os fãs desta gama de smartphones?

A POCO é uma das marcas detidas pela Xiaomi

Cumpre ainda salientar que atualmente, o antigo executivo da POCO já se declara como tal. Veja-se, por exemplo, o seu perfil público de Twitter. Em contraste com a carta de apresentação publicada no Facebook, Jai Mani está assim à procura de novas aventuras após ter ajudado a criar o já mítico Pocophone F1.

Em seguida podemos ver a publicação original de Jai Mani no seu perfil de Facebook. Aí, o executivo na POCO professa a sua gratidão à equipa. “Estou muito entusiasmado por embarcar numa nova jornada com um pequeno grupo de colegas. Espero que a nova empreitada faça jus aos 4 anos que passei na Xiaomi e torne reais os produtos com que sempre sonhei.” 

Assim nascia a POCO a 9 de agosto de 2018 e, pouco depois, o Pocophone F1 a 22 desse mês.

 

A “viagem” de Mani na Xiaomi começou há cerca de 5 anos junto da filial indiana da marca. Já mais recentemente, como a história o mostra,  o executivo seria encarregue pelo Pocophone F1. O smartphone Android que irromperia no mercado com surpresa e entusiasmo imediato por parte do público.

O smartphone Pocophone F1 chegou em agosto de 2018

Ainda que o mesmo tivesse “nascido” como exclusivo para a Índia, não demorou muito até que o mesmo se espalhasse pela Europa. Aliás, o Pocophone F1 é um smartphone Android ainda hoje bastante procurado e estimado também no Brasil. Em síntese, não o podemos classificar outra coisa senão um sucesso.

Por cerca de 300 euros o Pocophone F1 conta com especificações dignas de um topo de gama, nomeadamente o processador. Algo que o tornou altamente apetecível, sobretudo à medida que o preço dos demais smartphones foi aumentando. Já, por sua vez, o  POCO F1 só existe devido à vasta estrutura da casa-mãe, a Xiaomi.

 

 

Por outras palavras, a POCO foi capaz de criar um smartphone Android tão capaz e tão barato ao jogar com as margens de lucro da Xiaomi. Tirando também proveito das suas parcerias com a Qualcomm, Google e outras empresas vitais no mundo Android. Ou melhor, aproveitando o poderio e raízes da sua casa-mãe.

Teremos um Pocophone F2?

A saída do diretor de produto da POCO é tudo menos um sinal positivo. Aliás, numa altura em que já devíamos estar a ver as mais diversas fugas de informação em torno do smartphone Android não temos rigorosamente nada. Até mesmo os rumores têm sido escassos em torno do suposto Pocophone F2.

Pese ainda o facto de o Pocophone F1 ter sido apresentado a 22 de agosto de 2018. Ora, seria de esperar que o seu sucessor chegasse também durante esse mês. Portanto, uma remodelação interna, nesta fase do calendário, aponta tudo menos boas notícias para quem estava à espera do Pocophone F2, mas claro, sem certezas.

 

https://twitter.com/jaimani/status/1032247351593717760

 

Em suma, não sabemos o que levou o até agora gestor de produto da POCO a abandonar a empresa. No entanto, isto não sinaliza nada de bom para esta empresa satélite da Xiaomi. Aliás, vemos que, cada vez mais, o investimento da casa-mãe passa pela Redmi e, ao mesmo tempo, o seu portfólio já é vastíssimo.

É prova definitiva que o Pocophone F2 não existe? Não, não há qualquer relação direta, mas não deixa de ser um mau augúrio.

Acredita no lançamento de um Pocophone F2 ou bastarão os novos Redmi?
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