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Xiaomi Mi A3: os primeiros indícios da nova geração com Android One

Foi no dia 24 de julho de 2018 que a Xiaomi nos apresentou a atual geração de smartphones lançados ao abrigo do programa Android One. Entretanto, a tecnológica já estará a trabalhar em pelo menos dois novos equipamentos, ambos com o leitor de impressões digitais já embutido no seu ecrã. Os Xiaomi Mi A3 e A3 Lite.

Ainda que seja manifestamente cedo para termos certeza, existem já provas sólidas da sua existência.


Em primeiro lugar, os novos smartphones com Android One teriam uma câmara fotográfica frontal de 32 MP de resolução. Além disso, ambos os Xiaomi Mi A3 e Mi A3 Lite apresentariam um leitor de impressões digitais embutido sob o ecrã. Por sua vez, este teria obrigatoriamente que ser um painel OLED, para tal ser possível.

 

O que esperar do Xiaomi Mi A3 com Android One?

Em boa verdade e de acordo com o relato do portal XDA Developers, podemos ter até três novos smartphones a integrar esta linha. Contudo, o terceiro elemento seria destinado apenas ao mercado chinês, utilizando ainda a interface da própria Xiaomi, a MIUI. Um modus operandi que já vimos em anos passados.

Assim, foi graças a esta imensa comunidade de programadores que descobrimos os novos Xiaomi Mi A3, bem como o Xiaomi Mi A3 Lite. Já, no que lhe concerne, o último elemento será o sucessor direto para o Mi 6X, a variante que se destina ao mercado natal e não aos mercados globais.

Em seguida, importa frisar que a descoberta dos smartphones foi feita pelo membro franztesca. Aliás, foi pelo seu pulso que foram descobertos os nomes de código pyxys, bamboo_sprout e, por fim, o cosmos_sprout. Os dois últimos serão os Xiaomi Mi A3 e Mi A3 Lite, não necessariamente por essa ordem, mas ambos com o software fornecido pelo programa Android One.

 

“_Sprout”, o arauto do Android One

É precisamente sobre este sufixo “sprout” que se depositam as nossas esperanças. Relembramos que até ao momento todos os smartphones que eventualmente utilizaram software Android One. Aliás, até mesmo forma da Xiaomi, recordando aqui o Motorola One, o “deen_sprout”. Assim sendo, não temos a menor razão para duvidar de que e estes são os nomes de código da próxima geração Xiaomi Mi A3.

O relato do portal XDA versa ainda sobre o tipo de leitor de impressões digitais utilizado. Primeiramente referindo que não é necessário termos um SoC topo de gama como o Snapdragon 855 para suportar um “fod” ou fingerprint on display, o termo utilizado pela indústria. Além disso, nem todos deverão utilizar um leitor ultrassónico, uma vez que tal implica a utilização de um ecrã OLED. Algo que naturalmente traz mais custos.

Por fim, cumpre ainda resumir as primeiras conclusões alusivas à câmara fotográfica frontal de 32 MP. Com ambos os Xiaomi Mi A3 e Mi A3 Lite a ter uma destas câmaras, utilizariam aqui um procedimento apelidado de “pixel binning“. Na prática, agregando a informação de quatro células individuais (pixel) em uma só. Por outras palavras, um 4 em 1 que nos dá uma imagem final com 8 MP de resolução.

Este procedimento é aplicado com o intuito de reduzir o ruído digital nas imagens. Algo que também se traduz em melhores resultados com pouca iluminação. Assim sendo, temos uma solução para melhorar a qualidade das nossas selfies ou autoretratos.

 

É o primeiro indício credível dos Xiaomi Mi A3

Ainda que a fonte seja de confiança, esta é a primeira instância em que ouvimos falar dos Xiaomi Mi A3 e Mi A3 Lite. Assim, consideramos este novo relatório como muito provável, mas existente ainda muito por descobrir. Aliás, não temos nenhum indício sobre o SoC utilizado ou processador.

Neste momento contemplamos a hipótese da Xiaomi manter o Snapdragon 660 atualmente utilizado, pelo menos num dos modelos. Alternativamente, poderá utilizar uma opção mais poderosa e recente como o Snapdragon 675, um novo SoC com especificações mais promissoras.

Agora, resta-nos aguardar por novos desenvolvimentos.

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