Se antigamente diziamos que atrás de uma bola está sempre uma criança, agora quase que podemos trocar as palavras e dizer que nas mãos de uma criança está, na maior parte das vezes, um telemóvel. E um recente estudo revelou que quase metade dos pais “não têm ideia” de como as pessoas criavam os filhos antes da era dos smartphones.
43% não sabem como se criavam os filhos antes dos smartphones
Um recente estudo revelou que quase metade dos pais inquiridos, mais concretamente 43%, “não fazem ideia” de como é que os filhos eram criados antes de todos terem um smartphone, sendo que 61% dos inquiridos dizem que o telemóvel é a ferramenta mais útil na criação dos filhos.
A pesquisa foi realizada no Reino Unido, através da plataforma OnePoll.com, e contou com a colaboração da empresa telefónica Three UK. Para o efeito, foram entrevistados 1.000 pais com crianças de até 6 anos de idade.
Os resultados mostram ainda que as mães e os pais usam com regularidade o smartphone para fazerem compras para os seus filhos e até 77 vezes por semana para procurarem conselhos. E 34% admitiram que tiveram mesmo que aumentar a quantidade de dados disponíveis no smartphone e a maioria ainda excede o limite de dados em 5 GB mensais.
Aislinn O’Connor, da Three UK, disse que “sabemos o importante papel que os telefones desempenham na vida das pessoas. Como mostra a pesquisa, esse papel torna-se ainda mais importante depois que se tem um filho – o seu telefone torna-se um complemento essencial para a sua família. Desempenha o papel de animador, médico, conector e muito mais no dia a dia“.
O estudo também observou que 36% dos pais descobriram que o download e streaming de conteúdos para os seus filhos eram um dos maiores motivos para o gasto de dados, com uma média de 12 horas de streaming por semana.
Por sua vez, ao serem questionados sobre as atividades que os pais mais fazem nos equipamentos, 67% disseram que o usam para tirar fotos; 62% enviam mensagens no WhatsApp; e 60% usam para ver a meteorologia.