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Huawei firma acordo com a Nokia para uso das suas patentes

As patentes são hoje uma fonte de rendimento muito importante para algumas empresas e que originam frequentemente conflitos entre marcas.

Depois da Xiaomi, chega agora a vez da Huawei negociar com a Nokia a utilização das suas patentes.


Muitos dos componentes que hoje vemos nos dispositivos tecnológicos, são fruto de um forte investimento de algumas marcas no desenvolvimento de conhecimento e inovação. Para proteger o fruto do seu investimento, e ganhar algum dinheiro com isso, as marcas optam por patentear as suas inovações, que depois são licenciadas a outras empresas para utilização nos seus produtos.

Ao longo dos anos, vários têm sido os desrespeitos às patentes, levando a que grandes empresas se oponham em vários processos em tribunal. No mundo dos smartphones, estes litígios são também muito recorrentes entre grandes marcas, sendo muito frequente vermos a Apple, Samsung, entre outras, em guerras de patentes. Um dos casos mais recentes remonta ao processo da Nokia contra a Apple, onde a gigante americana teve que desembolsar dois mil milhões de dólares.

Para evitar estes problemas, alguns fabricantes assinam acordos para a utilização ou cruzamento de patentes, de forma a utilizar as diversas tecnologias nos seus produtos sem problemas posteriores.

Huawei firma parceria com Nokia para uso das suas patentes

A Nokia, embora tenha cedido a utilização da marca à HMD Global, dispõe ainda de um alargado número de patentes no mundo dos dispositivos móveis que continuam a garantir uma boa receita e uma grande relevância nas tecnologias existentes, que interessam a outras marcas.

Depois de, em julho, ter assinado um acordo com a Xiaomi para licenciamento do uso das suas patentes, chega agora a vez desse acordo ser feito com a Huawei. Embora se saiba que é um acordo para alguns anos, não foi divulgada a duração, o valor ou as patentes que englobam este acordo, ou se a Nokia irá poder utilizar também patentes da Huawei.

A Huawei poderá agora utilizar livremente as patentes da Nokia no desenvolvimento dos seus smartphones, sem correr o risco de infringir as patentes da Nokia, tal como aconteceu à Apple.

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