Pplware

Afinal, o que há no interior do Samsung Galaxy Fold?

O smartphone dobrável Samsung Galaxy Fold surpreendeu o mundo quando foi apresentado, mas desiludiu no primeiro contacto com a imprensa. Dessa forma, a fabricante sul-coreana viu-se obrigada a adiar indefinidamente o seu lançamento, até que o ecrã seja reforçado.

Ainda que seja pouco recomendável abrir e desmontar um smartphone de dois mil euros, alguém já o fez. Desse modo, podemos agora vislumbrar os primeiros detalhes do seu interior, bem como os componentes.


Tal como seria de esperar, não é um smartphone fácil de abrir, desmontar ou reparar. Algo que se torna perfeitamente visível com a nova galeria de imagens, mostrando-nos a sua intrincada construção. Com efeito, temos aqui essencialmente duas metades, separadas por um eixo vertical de dobra ao longo da sua altura.

O interior do Samsung Galaxy Fold

Este eixo vertical, que torna possível dobrar o smartphone, utiliza cerca de cinco componentes principais que, por sua vez, têm que estar perfeitamente alinhados. De outra forma, o Samsung Galaxy Fold não dobraria da forma que já ficamos a conhecer. Caso não esteja alinhada perfeitamente, o ecrã pode ser comprometido.

Na imagem seguinte note-se a presença das seis câmaras, divididas por um primeiro módulo triplo, um módulo duplo e, por fim um sensor único. Desta forma, o smartphone dobrável tem sempre uma (ou mais câmaras) ao seu dispor, independentemente do ecrã / porção utilizada.

Igualmente notório é o mecanismo de arrefecimento ou dissipação do calor, demarcado pelo painel de cobre e câmara de vapor. Em seguida temos duas baterias, uma consideravelmente mais alta e estreita do que a sua outra correspondente. Tudo isto com uma disposição modular, com várias placas e circuitos dedicados.

O smartphone dobrável da Samsung

Esta desmontagem, e respetivas imagens, foram partilhadas na rede social chinesa Weibo, destacando o utilizador a proteção de todo o ecrã. Além disso, frisou que o ecrã de menores dimensões (4,6 polegadas), acabou por se estilhaçar durante o processo de desmontagem, ao passo que o maior manteve a integridade.

Este mesmo ecrã, de maiores dimensões, é protegido por uma película descrita como “borracha” pelo utilizador que o desmontou. Ao mesmo tempo, foi esta película que acabaria por ser removida por vários utilizadores que receberam o Samsung Galaxy Fold para teste. Entretanto, a marca já deu a saber que tornará claras as instruções para que esta película não seja removida, uma vez que é um componente do próprio ecrã.

Cumpre ainda salientar que ambas as faces, ou ambos os lados deste smartphone dobrável estão ligados por cabos flexíveis. Mais ainda, o autor não foi capaz de precisar a capacidade exata das duas baterias presentes no Samsung Galaxy Fold com as únicas indicações visíveis sendo “TBD mAh, TBD Wb”.

Não é um smartphone fácil de reparar, muito pelo facto de ser uma nova solução encontrada para o tornar “dobrável” e algo que obrigou a equipa de engenheiros a procurar novas formas de acomodar todos os componentes. Ainda assim, a maioria dos consumidores não terá que se preocupar com esta questão.

Já, para os técnicos de reparação, temos aqui novos desafios, mas antes de tudo isso, a Samsung já deu a saber que está a reforçar o ecrã do seu smartphone dobrável. Só então, quanto estiver segura da sua durabilidade é que é o colocará no mercado.

Exit mobile version