A Xiaomi está a chegar em força à Europa e poderá ser brevemente uma verdadeira ameaça às grandes marcas com a venda dos seus produtos.
No entanto, no portefólio dos seus produtos, existe um que por agora não poderá ser vendido. A Xiaomi foi proibida de usar a marca Mi Pad devido à semelhança com o iPad da Apple.
A Xiaomi é já uma marca bastante reconhecida pelos amantes de tecnologia pela sua variedade e qualidade de produtos, como é o caso dos smartphones, baterias externas, pulseiras de fitness, entre outros.
Se até agora a sua centralização na China e Índia era um problema para quem comprava estes produtos, com a mudança de estratégia da Xiaomi e a sua expansão internacional para a Europa, poderá marcar um novo ciclo no mercado europeu.
Para os mais desatentos, a Xiaomi já entrou oficialmente em Espanha e levou consigo os seus principais produtos a preços competitivos que já podem ser adquiridos na sua loja física ou na rede de revendedores. Em Portugal, também podemos aproveitar estes produtos, visto que a Amazon é um dos parceiros oficiais.
Embora já estejam a ser comercializados na Europa vários produtos da marca chinesa, existe um que está a ser uma verdadeira dor de cabeça para a Xiaomi, os seus tablets Mi Pad.
Apple vence processo contra Xiaomi referente à marca Mi Pad
Depois de tentar registar a marca Mi Pad em 2014 na Europa, a Xiaomi teve a resistência da Apple que em 2016 pediu a recusa do registo desta marca devido à proximidade do nome aos seus tablets iPad. Depois de 1 ano de investigação, o tribunal geral da União Europeia decidiu a favor da Apple alegando que a parecença de My iPad (o meu iPad) para Mi Pad era demasiada e poderia confundir os consumidores.
Embora o registo da sua marca de tablets esteja a ser difícil, a Xiaomi ainda poderá apresentar um recurso desta decisão de forma a tentar alcançar a aceitação do registo. Caso não seja aceite, a marca chinesa terá de optar por mudar a marca na Europa ou não comercializar os seus tablets cá.
Além dos MiPad, poderá também haver dificuldades no registo dos seus computadores, visto que utilizam uma terminologia muito idêntica à da Apple com os seus Notebook Air e Pro.
Via: Reuters