Foi em 2014 que o Ghost Push começou a fazer as suas vítimas. Este trojan chegou a infectar mais de 600 mil dispositivos por dia, e de uma forma simples conseguia comprometer os dispositivos.
Mas, mesmo passados dois anos, o Ghost Push ainda tem uma expressão muito elevada e pode atacar mais de metade dos dispositivos Android que estão em utilização.
O alerta surge numa altura em que, mesmo com a chegada de duas novas versões do Android nos últimos anos, muitos dos dispositivos ainda usam versões antigas do Android e que podem ser facilmente infectadas com o Ghost Push.
Depois deste passo inicial de infecção, dado pelo utilizador, as possibilidades que o Ghost Push tem são inúmeras. O mais certo é que comece a servir publicidade não desejada, que roube dados ou que, simplesmente, instale aplicações não desejadas.
A fonte de infecção mais comum deste trojan são aplicações alteradas e que o contêm. Claro que a origem destas aplicações são lojas não oficiais e até links directos que oferecem aos utilizadores estas mesmas aplicações.
O problema do Ghost Push é maior que o esperado, como se tem visto. Mesmo tendo sido corrigido no Android e não afectando as mais recentes versões deste sistema operativo, as versões anteriores estão expostas ao problema.
Sabendo da distribuição das versões do Android pelos equipamentos, de acordo com os dados da Google, isto significa que cerca de metade dos dispositivos estão vulneráveis e expostos ao Ghost Push.
Com o Ghost Push a ganhar espaço e novamente uma actividade elevada, o ideal é evitar as lojas de aplicações que não estejam sobre o controlo da Google e evitar instalar aplicações de fontes desconhecidas.