Os novos equipamentos móveis da Samsung prometem ser máquinas com recursos muito acima da concorrência. Foram criados para eclipsar tudo o que já existe e manterem-se no topo por muito tempo.
Mas a verdade é que a Samsung não está a aproveitar os 4GB de RAM que meteu no Galaxy Note 5 e no Edge 6 Plus e tudo graças a uma péssima gestão de memória!
As questões de gestão de memória nos smartphones de topo da Samsung não são novas. Já quando os Galaxy S e Edge 6 foram lançados surgiu este problema.
A causa para este comportamento, que leva a que as aplicações sejam abruptamente fechadas, está na forma como a Samsung tem implementados os mecanismos de gestão de memória.
Para evitar problemas a empresa decidiu que o comportamento seria o simples e ineficaz fecho das aplicações quando estas não estão a ser usadas ou estão em stand-by.
Supostamente estes eram problemas do passado e a Samsung tinha resolvido o problema, o que em conjunto com as alterações da própria Google ao Android deixariam de existir.
Mas testes recentes, que comparam o novo Galaxy Edge 6 Plus com o Nexus 6 revelaram que o problema ainda existe e que está muito pior que nas versões anteriores da TouchWiz.
Como pode ser visto no vídeo acima, a prestação do Galaxy é péssima, com os utilizadores a não conseguirem ter os seus equipamentos com as aplicações abertas, obrigando a tempos de espera muito elevados, enquanto essas aplicações são recarregadas.
Se inicialmente, e em equipamentos anteriores, os problemas poderiam estar associados ao Android Lollipop, que tinha efectivamente este problema, esta situação foi resolvida, como está patente no desempenho do Nexus 6.
Não se sabe a causa concreta, mas tudo aponta para uma gestão de memória demasiado agressiva e que está a limitar a performance dos novos Samsung Galaxy.
Este será mais um caso para a Samsung resolver e tratar. Com especificações de hardware que trazem 4GB de RAM não era esperado um comportamento tão abaixo do normal.