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Problemas em breve nos smartphones Android? ARM cancelou a licença da Qualcomm

O universo Android assenta, na sua maioria, em 2 fabricantes de SoC para os smartphones. A Qualcomm está no topo desta lista, mas poderá em breve perder essa posição, tudo graças a uma licença. A ARM revelou que o contrato que a unia à Qualcomm será cancelado, podendo marcar o fim dos conhecidos SoC Snapdragon que muitos smartphones Android usam.


Aconeceu uma evolução, ainda que negativa, no mercado dos smartphones e que pode alterar o equilíbrio. Informações recentes indicam que a ARM decidiu rescindir o seu acordo de licenciamento com a Qualcomm. Esta situação parece destinada a resultar num rude golpe na produção dos SoC Snapdragon, presentes numa vasta gama de dispositivos, desde flagships a smartphones de entrada.

De acordo com um documento obtido pela Bloomberg, a ARM emitiu um aviso de 60 dias sobre o cancelamento da licença de arquitetura da Qualcomm. Esta licença é essencial para a marca, pois permite à empresa conceber chips baseados na tecnologia ARM.

Embora o resultado deste processo permaneça incerto, se a licença for de facto revogada no final do período, poderá ser um problema. Nesse momento será cada vez mais complicado ver smartphones e tablets equipados com processadores Snapdragon.

Outro detalhe crucial é a especulação de que os preços dos smartphones poderão subir como resultado da rescisão desta licença. Caso esta situação se concretize, a Qualcomm, que gera 39 mil milhões de dólares em receitas neste setor, poderá sofrer um abrandamento nas vendas e poderá enfrentar desafios legais.

Existem até alegações de que, mesmo que os processadores Snapdragon fossem lançados no futuro, poderiam não possuir os mesmos avanços tecnológicos. Isso levará a novos aumentos de preços para os smartphones. O desentendimento entre os dois gigantes tecnológicos remonta a 2022.

Nessa altura, a Qualcomm adquiriu a NUVIA, uma empresa de design de CPU e tecnologia licenciada pela ARM, por 1,4 mil milhões de dólares. Após esta aquisição, a ARM processou a Qualcomm, argumentando que violou os termos do seu contrato.

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