Com a série P40 prestes a ser lançada e sem conseguir aceder aos serviços da Google, a Huawei começa agora a avaliar caminhos alternativos para disponibilizar aplicações aos seus utilizadores.
Segundo os últimos rumores, a Huawei poderá estar a planear pré-instalar as 70 aplicações mais populares nos seus equipamentos para atenuar este problema.
É já mais que conhecida a guerra entre a Huawei e os Estados Unidos que têm impedido a marca chinesa de utilizar os serviços da Google nos seus novos equipamentos.
Depois de vários episódios com avanços e recuos, a Huawei arriscou em setembro de 2019 com o lançamento do Mate 30. Este modelo, que só em Dezembro chegou a Portugal, não trouxe a loja de aplicações da Google. No entanto, apresentava uma alternativa simples para instalar as aplicações.
No entanto, o lançamento deste equipamento foi não teve sucesso na Europa e lançou o alerta na marca chinesa para os próximos lançamentos.
Com a série P40 a caminho, a marca já está a pensar em alternativas para combater a ausência da loja de aplicações. Recentemente conhecemos a coligação entre a Huawei e outras marcas chinesas como a Xiaomi, OPPO e Vivo para desenvolver uma alternativa à Play Store. Agora, chega-nos a informação de um novo plano a curto-prazo.
Huawei pondera pré-instalar 70 aplicações mais populares nos seus equipamentos
Uma vez que está impossibilitada de instalar a loja de aplicações da Google nos seus equipamentos, a Huawei procura uma alternativa para que os seus utilizadores tenham acesso às suas aplicações favoritas.
Para isso, e segundo as últimas informações, a marca chinesa prepara-se para pré-instalar as 70 aplicações mais populares. Assim, permitem que os utilizadores as tenham disponíveis mal iniciem o smartphone e não necessitem de as instalar pela loja de aplicações ou APK. Além destas, o utilizador poderá ainda instalar mais apps, utilizando para isso a APP Gallery da Huawei.
De forma a adaptar-se à realidade dos várias países, a marca chinesa irá personalizar esta seleção de aplicações com base nas preferências e tendências de cada localização. No entanto, e tendo em conta as várias restrições que enfrenta, aplicações americanas como o Facebook, Instagram e Whatsapp não deverão estar nas listas.
As aplicações base da Google terão também versões alternativas. Como exemplo, o Huawei Video irá substituir o Youtube e uma solução da TomTom irá substituir o Google Maps.