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Cuidado, novo malware ataca smartphones Android para roubar códigos de autenticação

A segurança e o roubo de dados no Android é um tema recorrente e que de forma frequente surge. Muitas apps surgem infetadas com malware e com outras ferramentas para roubar dados, sendo detetados muitas vezes tarde demais.

Uma descoberta recente mostrou que há um novo malware a circular e que se dedica a roubar dados dos utilizadores. Esta é uma reinvenção de uma ferramenta conhecida e que agora funciona para roubar códigos de autenticação da Google.


Chama-se Escobar e está ainda num estágio muito inicial, mas esta é uma nova ameaça que promete trazer problemas ao Android. Prepara-se para roubar dados dos utilizadores, em especial os códigos de autenticação dedicados à autenticação.

Foi uma investigação do conhecido site Bleeeping Computer que encontrou esta novidade num fórum russo, dedicado ao hacking. Este é uma evolução de um conhecido malware, o Aberebot, que se dedicou a roubar bancários dados associados ao utilizador.

Este está ainda numa fase de desenvolvimentos, estando a ser oferecido a quem o quiser testar por um preço de 3 mil dólares, a um máximo de 5 utilizadores. Mais tarde, quando a versão final estiver pronta, o custo de utilização vai subir para os 5 mil dólares.

Do que foi possível ver, e porque o Escobar já circula na Internet, este está dedicado a roubar dados dos utilizadores, com uma mudança grande, que foi considerada uma evolução. Agora foca-se nos códigos de autenticação de 2 fatores, que o Google Authenticator gera.

Uma das evoluções que foi vista é o crescer do suporte para novos bancos no Escobar. Neste momento cobre já 190 entidades em 18 países. Funciona de forma simples, ao sobrepor-se a sites ou apps bancárias para roubar as credenciais dos utilizadores.

Para além desta informação, e para complementar os dados roubados, é ainda pedido ao utilizador um lote de permissões elevado. Isso leva a que seja gravado o áudio, vídeo, ler sms e muito mais. Com estes dados é possível controlar quase completamente o smartphone.

Todos os dados roubados são depois enviados para um servidor central, onde são guardados e mais tarde processados. O acesso acaba por ser roubado com o controlo que tem do smartphone. Isto significa o acesso à conta ou aos dados de recuperação da mesma, terminando no mesmo cenário.

Por agora este malware ainda não está disseminado e nem a atacar de forma massiva os utilizadores do Android. Ainda assim, os utilizadores deste sistema da Google devem ficar alertas e evitar a instalação de novas app que pareçam estranhas ou que prometam demais.

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