A app STAYAWAY COVID foi uma das formas que o Governo português encontrou para conseguir controlar a propagação do COVID-19. De forma simples e anónima, os utilizadores poderiam saber se estiveram junto de pessoas infetadas.
Assente nos smartphones dos portugueses, teve um resultado geral que muitos consideram ter ficado bem longe do esperado. Essa app e os seus servidores vão agora ser desligados e o serviço prestado irá ser terminado. Os criadores da app STAYAWAY COVID recomendam que a mesma seja removida dos telefones.
App STAYAWAY COVID chegou ao fim!
Criada pelo INESC TEC, a app STAYAWAY COVID foi lançada em setembro de 2020, ainda antes de surgirem as vacinas contra COVID-19. Apesar de muitos terem aderido à sua utilização, o seu sucesso foi relativo, tanto que passados quatro meses, apenas tinham sido gerados cerca de 12 mil códigos, num universo de mais 500 mil infeções registadas na altura.
Do que pode agora ser lido no site da app STAYAWAY COVID, e apesar de ainda não ter sido declarado o fim da pandemia de COVID-19, a positiva evolução do padrão epidemiológico da doença em Portugal justifica a interrupção da operação do sistema STAYAWAY COVID.
Isto dita assim o fim desta app, que poderia ter ajudado muito mais. É o seu fim, sendo terminado todo o serviço prestado. Curiosamente, o certificado do servidor onde a informação deste serviço está expirado desde o passado domingo, mostrando que também este elemento deverá estar já abandonado.
Deve desinstalar esta app do smartphone
Dado que este momento final chegou, os criadores da app revelam no seu site que a aplicação e os seus servidores de suporte deixarão de estar disponíveis. Desta forma, é sugerido aos utilizadores que desinstalem a app STAYAWAY COVID.
Com um custo estimado de perto de 400 mil euros, muitos consideraram que este era um valor demasiado elevado para o serviço que ia prestar. Estimava-se que iria haver 6,5 milhões de pessoas que poderiam instalar esta aplicação e usá-la, mas este valor ficou bem longe desta meta, nos 2,5 milhões de downloads.
Chega assim ao fim uma das apps que mais polémica gerou durante a pandemia de COVID-19. Com muitos grupos a recusarem a sua instalação, o governo ponderou torná-la obrigatória e aplicar multas até 500 euros para quem não tivesse esta app presente.