A guerra dos sistemas operativos móveis nunca esteve tão acesa. Cada marca e sistema tenta cativar para si utilizadores, com propostas de novos equipamentos e de novas funcionalidades, procurando sempre inovar e ser diferente.
Um estudo recente mostrou uma realidade que poderia ser desconhecida da maioria. O nível de fidelização aos sistemas operativos é muito baixo em alguns casos e o Windows Phone tem dos mais baixos de todos.
O estudo Mobility Report, da Ericsson, veio mostrar que os diferentes cenários que levam os utilizadores a manter-se ou não fieis aos sistemas onde estão integrados e que escolheram como os seus.
O exemplo mais gritante e que é de longe o mais revelador, está nos utilizadores do sistema operativo móvel da Microsoft. Quem escolheu este sistema operativo tem uma apetência natural para mudar para outro na hora de realizar uma actualização. Ao todo são 75% dos utilizadores os que se mostram dispostos a mudar para outro sistema operativo.
As escolhas para a troca são óbvias e recaem sobre o Android e sobre o iOS, com o sistema operativo da Google a ser o preferido. A diferença para o iOS é, neste caso, substancial.
Ao todo são 60% os que optam pelo Android e 15% os que escolhem o sistema operativo móvel da Apple.
Apenas 20% revelou que decidiu ficar no Windows Phone no momento de trocar de equipamento. As preferências dos restantes 5% não são especificadas no estudo.
O estudo da Ericsson mostrou ainda de que forma os utilizadores dos restantes sistemas operativos móveis se comportam face à possibilidade de um upgrade.
O sistema com seguidores mais fieis, e que não pensam em trocar, é o Android. São 82% os utilizadores que decidiram manter-se neste sistema da próxima vez que comprarem um smartphone novo.
Mas do lado do iOS os números também são positivos, com 73% dos utilizadores a optarem por manter-se no sistema operativo da Apple no futuro.
Uma última conclusão que pode ser obtida deste estudo é que os utilizadores de smartphones topo de gama são mais fieis ao ecossistema escolhido face aos utilizadores que têm equipamentos de gama mais baixa, que mais facilmente ponderam a troca para outro sistema.
Para criar este estudo e as suas conclusões, a Ericsson recolheu informações de mais de 100 redes espalhadas pelo mundo, criando perfis de comportamento dos utilizadores e dos sistemas operativos usados.