A Samsung ajudou a moldar a face o mercado de dispositivos móveis com os seus smartphones Android, mais conhecidos por Samsung Galaxy. Agora, tem um novo formato e ambições redobradas para manter e alargar a sua vantagem sobre a Huawei, bem como a sua eterna rival, Apple.
Relembramos hoje uma das métricas mais interessantes que foram reveladas durante o último Galaxy Unpacked 2019, o número de dispositivos móveis vendidos.
Uma história de sucesso que começou em 2010 com a apresentação do seu primeiro Samsung Galaxy S. A linha que viria a tornar-se sinónimo de qualidade e inovação no mercado de equipamentos Android. Aliás, bastariam dois anos (2012) para que a fabricante sul-coreana se tornasse na maior fabricante mundial.
A primeira década dos smartphones Samsung Galaxy
Desde então, a Samsung tem vindo a aproveitar a sua posição dominante para aperfeiçoar os seus terminais e ajudar a moldar o mercado Android. Assim, é já frequente vermos um consumidor a considerar esta fabricante sul-coreana um sinónimo de dispositivos móveis Android.
Já, por outro lado, é muito raro vermos a empresa a divulgar o número exato de unidades vendidas, sendo a exceção os seus relatórios fiscais. Aqui em jeito de apreciação, fiquei positivamente surpreendido ao rever a apresentação dos novos smartphones. Aí, pude notar que o representante máximo do departamento mobile, DJ Koh, especificou esta métrica.
Em dez anos, a empresa vendeu mais de 2 mil milhões de smartphones Android. Aqui, claro, contam também as vendas dos seus smartphones de gama média e dispositivos de entrada. Todos os seus Galaxy A, Galaxy J e, por fim, todos os seus dispositivos de topo pertencentes às linhas Note e S.
Já em jeito de comparação, em setembro último a Apple afirmou existirem mais de dois mil milhões de dispositivos iOS ativos. Contudo, aqui inclui também todos os iPads, bem como os iPods em utilização, não que isto lhe retire algum mérito. Em contraste, a Samsung considerou apenas as vendas de smartphones.
O seu primeiro smartphone Android provavelmente foi um Samsung Galaxy
No meu caso foi um Samsung Galaxy Y Pro (GT-B5510) em 2012. O primeiro telemóvel inteligente que, em última instância, me ajudaria a chegar onde estou hoje. Ao descobrir que este telemóvel podia aceder ao email, jogar Angry Birds e até mesmo tirar fotografias minimamente aceitáveis.
Foi o meu primeiro contato com o “mundo” Android. Aliás, na altura fiquei bastante surpreendido com todas as suas capacidades. Contudo, rapidamente dei por mim a tentar saber como podia aceder à raiz (root) do sistema para tentar aliviar a pesada carga de software sobre o modesto hardware.
Já o meu próximo Android seria um Sony Xperia Sola, o primeiro de muitos smartphones Sony a passar-me pelas mãos. Um capítulo que poderei explorar numa próxima publicação, sendo a Sony uma das minhas fabricantes favoritas.
O futuro da Samsung passa pelo Galaxy Fold
Deixando o passado para trás, certo é que no decurso de uma década passei de considerar ultrajante investir mais de 100 Euros num telemóvel, para aceitar o facto de existirem smartphones a custar dez vezes mais. Contudo, este é um dos mercados mais vibrantes da atualidade. Por conseguinte, as fabricantes souberam capitalizar com este entusiasmo generalizado.
Agora, o futuro da Samsung passa pelo formato dobrável. Pela aposta no padrão 5G, existindo já um Galaxy S10 preparado para este novo padrão de redes. São duas apostas que nos deixam extremamente curiosos quanto às suas capacidades.
Em suma, não há dúvidas de que a Samsung ajudou a moldar este mercado. Assim, está na hora de analisarmos as suas mais recentes apostas. Entretanto, já pode inteirar-se das nossas primeiras impressões, bem como um resumo de todas as novidades.
