A plataforma de rede sociais X de Elon Musk poderá esquivar-se de uma obrigação que a União Europeia está a aplicara a outras redes sociais. A DMA Esta visa controlar os gigantes tecnológicos e já está a ser aplicada. Isto acontecerá após os responsáveis da União Europeia terem decidido que o impacto da plataforma nos mercados é demasiado pequeno.
X de Elon Musk poderá escapar à DMA
O braço executivo da União Europeia aproxima do fim de uma investigação à plataforma antes conhecida como Twitter. Estará prestes a concluir que esta não se enquadra na sua Lei dos Mercados Digitais, segundo elementos familiarizados com o assunto.
O X evitará assim a série de obrigações que fazem parte da DMA. Isso aconterá porque não é um serviço suficientemente grande para utilizadores empresariais e não cumpre certos limites de rendimento. Acrescenta-se que a Comissão Europeia irá provavelmente publicar as suas conclusões em outubro.
A DMA estabelece uma série de obrigações para empresas como o Google Search da Alphabet, o Safari da Apple, a Amazon e o Facebook da Meta, entre outras. O objetivo é evitar violações da concorrência por parte destas empresas tecnológicas. Isso, claro, antes que estas criem raízes e as multas por violações podem chegar a 10% da receita global, ou até 20% no caso de violações repetidas.
União Europeia não o considera grande
Esta lei visa empresas com vendas anuais nos 27 países da UE de, pelo menos, 7,5 mil milhões de euros ou uma capitalização bolsista igual, ou superior a 75 mil milhões de euros. Os serviços e plataformas deverão também ter mais de 45 milhões de utilizadores finais ativos mensais e mais de 10.000 utilizadores empresariais ativos anualmente na UE.
Embora evite a repressão da concorrência da UE, o X enfrenta ainda um intenso escrutínio em Bruxelas e noutros locais pelo seu alegado fracasso no combate a conteúdos perigosos. Isto acontece desde a aquisição desta rede social por Elon Musk em abril de 2022.
Em julho, os reguladores da UE alertaram X que enganava os utilizadores. Estes eram levados a envolverem-se com conteúdos potencialmente prejudiciais ao abrigo da Lei dos Serviços Digitais. Esta situação poderia eventualmente abrir caminho a multas de até 6% da receita do X, se a empresa não consegue apaziguar os reguladores.