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COVID-19: WhatsApp domina crescimento das plataformas sociais durante quarentena

As formas que tem sido mais usadas para prevenir e controlar a COVID-19 é o isolamento e a quarentena. Esta recolha levou a que os utilizadores recorram a todas as plataformas e serviços para poderem comunicar com o mundo.

Se já antes as escolhas pareciam óbvias neste campo, esta situação anormal veio confirmar tudo. O WhatsApp é a plataforma de eleição e também a que mais cresceu durante os diferentes períodos de quarentena. Há ainda outros crescimentos importantes, noutras áreas.


Um crescimento único do WhatsApp

Um estudo realizado pela conhecida empresa Kantar veio apresentar dados que são claros e até esperados. Ao analisar o comportamento e as preferências dos utilizadores durante vários cenários de quarentena, conseguiu perceber quais foram os serviços que mais cresceram.

O destaque, no caso das plataformas de comunicação, foi o WhatsApp. Este serviço teve, durante as várias fases da pandemia, um crescimento que esteve entre os 27% iniciais e os 41% atingidos em períodos posteriores. A sua média, nas diferentes fases estudadas, foi de 40%.

Quarentena da COVID-19 foi a culpada pela mudança

Em países em que as fases da pandemia da COVID-19 estão já mais evoluídas, estes valores de crescimento cresceram 51%. Em concreto, e a título de exemplo, na vizinha Espanha, a taxa de crescimento do WhatsApp saltou para valores bem elevados, de 51%.

No global, nas plataformas de mensagens, o crescimento na utilização focou-se na faixa etária que está entre os 18 e os 34 anos. Além disso, o WhatsApp, o Facebook e o Instagram tiveram um aumento de 40% no uso dessa mesma faixa etária.

Todas as plataformas sociais tiveram crescimento

Outras aplicações e serviços tiveram também ganhos durante a pandemia da COVID-19. Aqui estão incluídos, sem qualquer surpresa, o Facebook e o Wechat e Weibo, na China. Em geral, a utilização do Facebook aumentou 37%, enquanto as apps os aplicativos locais de redes sociais da China viram a utilização subir 58%.

Curiosamente, mesmo com este crescimento, a confiança na informação partilhada nas redes sociais particularmente em baixo. Os utilizadores revelaram que não consideravam as notícias partilhadas nestes serviços como fidedignos. Para obter informação confiável recorriam a meios mais tradicionais.

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