Há muito que se pensa que o Facebook e as restantes redes sociais da Meta estão a perder utilizadores. Essa realidade acaba de ser desmentida, com os resultados trimestrais da Meta, onde pode ser visto um crescimento dos lucros e um aumento de utilizadores.
Meta e Facebook crescem nos resultados
Os últimos trimestres têm sido complicados para a Meta. A detentora do Facebook, do WhatsApp e do Instagram tem apresentado resultados financeiros pouco interessantes e que mostram que muitas apostas feitas não foram as mais corretas.
Contudo, na apresentação dos resultados do primeiro trimestre de 2023, ficou claro que há uma mudança a caminho. Falamos de ganhos de 5,71 mil milhões de dólares no período de janeiro a março. Isso representa uma queda de 19% em relação aos 7,47 mil milhões do ano passado. A receita subiu 3%, para 28,65 mil milhões de dólares.
Os resultados deste último trimestre foram prejudicados pelos encargos de reestruturação das empresas.
Ainda assim, como ponto positivo, a Meta revelou que a base mensal de utilizadores da sua principal plataforma, o Facebook, chegou perto de 3 mil milhões. A sua orientação de receita para o trimestre atual também ficou acima das estimativas dos analistas.
Redes sociais com cada vez mais utilizadores
A Meta disse que 3,02 mil milhões de pessoas fizeram login em pelo menos uma das suas apps todos os dias de março. O Facebook, ainda a sua maior plataforma e a maior fonte de receita publicitária, tinha 2,04 mil milhões de utilizadores diários e 2,99 mil milhões de utilizadores mensais, um aumento de 4% e 2% ano a ano.
Foi ainda revelado que a Meta tem muito trabalho para fazer, incluindo terminar a reconstrução dos seus recursos de segmentação de anúncios “após o desastre da privacidade da Apple”, cativar os anunciantes mostrando que “devem investir em Reels em vez de TikTok”, e manter os criadores mais inquietos nas suas plataformas.
Após estes resultados da Meta, o mercado reagiu de imediato e as ações estão a subir. Espera-se que no trimestre atual os resultados continuem a crescer, agora que a empresa “concluiu substancialmente” os despedimentos anunciados pela primeira vez em 2022.