A Meta, empresa-mãe do Facebook e do Instagram, anunciou um novo pacote de medidas de segurança focado nos utilizadores adolescentes. O objetivo é reforçar a proteção contra conteúdos abusivos e combater contas com comportamentos predatórios nas suas plataformas. Só este ano, já foram removidas de mais de 600.000.
Novas ferramentas da Meta para proteger os jovens
A Meta introduziu um conjunto de novas funcionalidades de segurança destinadas aos utilizadores adolescentes. O foco principal reside na proteção das mensagens diretas (MDs) contra “conteúdo exploratório”.
A partir de agora, os jovens terão acesso a mais informações sobre os seus interlocutores, como a data de criação da conta de Instagram e outras dicas de segurança, para os ajudar a identificar potenciais burlões ou perfis mal-intencionados.
Adicionalmente, a plataforma simplificou o processo de bloqueio e denúncia de contas, permitindo que estas duas ações sejam realizadas num único passo.
Esta medida surge como resposta à crescente pressão exercida por legisladores, que têm acusado a empresa de falhar na proteção dos seus utilizadores mais jovens contra a exploração sexual e outros perigos online. A nova política integra-se num esforço mais vasto da Meta para tornar as suas plataformas, como o Instagram e o Facebook, ambientes mais seguros para adolescentes e crianças.
A eficácia de ferramentas semelhantes já existentes é notória. A empresa partilhou que, “apenas no mês de junho, [os adolescentes] bloquearam 1 milhão de contas e denunciaram outro milhão após verem um Aviso de Segurança”.
Combate a contas com comportamento predatório
Para além das novas funcionalidades, a Meta intensificou a remoção de contas associadas a comportamentos predatórios. No início deste ano, a empresa eliminou perto de 135.000 contas de Instagram que foram identificadas por sexualizar crianças na plataforma.
Estas contas deixavam comentários de natureza sexual ou solicitavam imagens íntimas em perfis geridos por adultos que publicavam fotografias dos seus filhos.
Esta operação resultou ainda na remoção de mais 500.000 contas no Instagram e no Facebook que estavam ligadas a esta rede de perfis maliciosos, totalizando mais de 600.000 contas desativadas.
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