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Facebook – Maioria das suas amizades são falsas, diz estudo

Segundo um estudo, as amizades que tem no Facebook não querem saber de facto de si, não se importam minimamente com o que chama de amizade e nunca se importarão com os seus problemas.

Muitas pessoas têm milhares de “amigos” na maior rede social do mundo, mas se um dia precisar de facto deles, bem que morrerá à fome pois eles são “falsas amizades”! Vamos saber quem afirma esta dura e cruel (ou óbvia) verdade.

Há estudos que nem precisávamos de os conhecer. Cada um de nós sabe que temos muita gente que “segue” o que partilhamos e mesmo nós seguimos muita gente por quem não temos qualquer ligação emocional, sentimental nem nutrimos qualquer simpatia.

Robin Dunbar, professor de psicologia evolutiva na Universidade de Oxford, realizou um estudo para descobrir se há ligação entre as pessoas que têm “montes” de amigos no Facebook e as verdadeiras amizades.

 

Se tiver problemas, não espere ajuda dos “amigos” do Facebook

Ele descobriu que havia muito pouca correlação entre ter amigos em redes sociais e realmente ser capaz de depender deles, ou até mesmo falar com eles regularmente.

As pessoas que estiveram envolvidas no estudo tinham cerca de 150 amigos no Facebook, contudo, apenas cerca de 14 desses ditos amigos iriam expressar qualquer simpatia caso algo corresse mal na vida de quem seguiam. O estudo concluiu que apenas 27% dos amigos que cada um de nós tem no Facebook de facto são “amigos” genuínos e que nutrem simpatia.

 

Vida Social versus Vida Real

Não é um resultado surpreendente, isto porque estes números são semelhantes à forma como funcionam as amizades na vida real, como referem os responsáveis pela pesquisa. Mas o grande número dos supostos amigos numa lista de amigos significa que as pessoas podem ser induzidas a pensar que eles poderiam ter mais amigos “íntimos”, ou próximos.

Há uma restrição cognitiva sobre o tamanho das redes sociais que mesmo as vantagens da comunicação dos média online não são capazes de superar. Em termos práticos, isso pode reflectir o facto de que (contrariamente ao casual) relacionamentos reais exigem, pelo menos ocasionalmente, interacção cara-a-cara para os manter.

Escreveu o professor Dunbar

Um dado interessante e que também damos conta se pararmos para analisar, é que os nossos amigos do Facebook tendem a se organizar em camadas diferentes, essa é uma das conclusões desta pesquisa. Cerca de cinco pessoas estarão na primeira e mais próxima camada, em seguida, 15, 50 e 150 serão amigos diferentes em cada um dos grupos que se movem ainda mais para fora. Quantos mais tivermos mais camadas serão criadas e mais afastadas serão.

The Independent  

Com estas conclusões, será correcto apelidar estas ligações de “amigos”?

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