As últimas notícias revelam que no futuro a eletricidade pode aumentar substancialmente. O ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, já tinha referido que o elevado custo na produção de eletricidade combate-se com a energia limpa.
Hoje o ministro referiu que seria “um erro político” favorecer a utilização dos combustíveis fósseis para reduzir o preço da eletricidade.
Valor da eletricidade poderá fazer sair empresas de Portugal
O ministro disse hoje que o Governo privilegia a redução do preço da eletricidade e que seria “um erro político” favorecer a utilização dos combustíveis fósseis.
A nossa intervenção é no sentido de garantir a eletrificação do país, por isso, a colocar dinheiro público para reduzir [o preço de] uma fonte de energia, é a eletricidade, é essa que vamos fazer. Nos combustíveis fósseis não vamos fazer
O governante falou hoje sobre a lei aprovada na sexta-feira que permite a fixação de margens máximas de comercialização para os combustíveis simples e GPL engarrafado.
Matos Fernandes explicou que esta medida “permitirá ao Governo intervir numa parcela da fixação de preços de combustíveis, as margens dos próprios vendedores”, mas que “o preço dos combustíveis é fixado, essencialmente, do preço do bem primário, que é o petróleo” e “aí nenhum governo tem capacidade de intervir”.
O ministro afirmou que ninguém “mostra satisfação com o aumento dos combustíveis”, mas reiterou que “o Governo não tem nenhum papel para poder intervir”.
Questionado sobre a possibilidade de reduzir os impostos sobre os combustíveis, o responsável pela tutela frisou que “é um erro, do ponto de vista do objetivo da neutralidade carbónica do país, fazer uma intervenção que favoreça a utilização dos combustíveis fósseis”.
Ainda relativamente ao aumento do preço da energia, há multinacionais que pensam sair de Portugal com a subida dos custos da eletricidade. O presidente da Associação Empresarial de Portugal alertou que “estes aumentos têm um grande impacto na nossa competitividade”.
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