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NYC: Arquitetos propõem torre gigante para “comer” dióxido de carbono

Um dos maiores problemas ambientais que enfrentamos, atualmente, são as emissões de dióxido de carbono. Aliás, essas emissões são ainda mais preocupantes em cidades muito grandes, com muitos habitantes e, consequentemente, muita atividade diária.

Posto isto, um grupo de arquitetos franceses projetou uma torre gigante que irá “comer” o dióxido de carbono produzido na cidade de Nova Iorque.


Mandragore: Uma torre sustentável

A diminuição das emissões de dióxido de carbono, nas próximas décadas, é um objetivo cada vez mais homogéneo entre as nações do mundo todo. Apesar de as opções serem, na maioria das vezes, as alternativas renováveis, um grupo de arquitetos franceses decidiu pensar mais alto, literalmente.

Pensado para Nova Iorque, uma empresa de arquitetura concebeu a Mandragore. Esta que será uma torre residencial que terá como objetivo “comer” o dióxido de carbono.

Captura e armazenamento de dióxido de carbono

O conceito repescado pela empresa de arquitetura nada mais é do que captura e armazenamento de dióxido de carbono (CAC). Ou seja, toda e qualquer tecnologia que tenha como finalidade extrair o dióxido de carbono do ar e armazena-lo. Dessa forma, a quantidade de CO2 que segue para a atmosfera é muito mais reduzida.

A captura do carbono é conseguida através de vários processos: pós-combustão, pré-combustão e oxi-combustão. O primeiro remove o dióxido de carbono dos gases de combustão dos processos industriais. Por sua vez, o segundo é aquele que ocorre antes do combustível fóssil ser efetivamente queimado, envolvendo uma mistura de hidrogénio e CO2. Por último, o terceiro implica a utilização de oxigénio quase puro durante o processo de combustão.

Conforme é expectável, o processo de captura e armazenamento de CO2 é económica e tecnicamente desafiante. Aliás, envolve um ligeiro aumento do consumo de eletricidade. Contudo, todas essas nuances dependerão sempre do combustível envolvido, da tecnologia utilizada e da localização da infraestrutura de captura e armazenamento de CO2.

Vegetação numa torre neutra em dióxido de carbono

Este conceito de captura e armazenamento de dióxido de carbono tem recebido muita atenção nos últimos tempos. Isto, porque é uma forma viável de diminuir o dióxido de carbono que segue para atmosfera. Aliás, uma das técnicas mais utilizadas de recolha é a plantação de árvores e outro tipo de vegetação nas áreas urbanas.

Assim, é nesse sentido que surge o Mandragore, uma torre pensada pela empresa francesa de arquitetura Rescubika. Ou seja, os arquitetos propõem uma torre residencial verde, na cidade de Nova Iorque. Assim, incluem o edifício, de cerca de 730 metros, no City of Tomorrow Project que prevê que a cidade seja neutra em carbono, até 2050.

De acordo com a empresa de arquitetura, a torre será neutra, em termos de CO2, uma vez que vai recolher mais do que aquele que vai emitir. Ademais, contará com espaços residenciais e escritórios, para que os residentes possam trabalhar no mesmo edifício onde habitam, evitando viagens.

Além disso, sempre que possível, serão utilizados materiais naturais, bem como incorporação de uma quantidade maciça de vegetação nas paredes dos seus 160 andares. Mais, serão utilizadas tecnologias que permitirão uma redução da utilização de dispositivos de arrefecimento ou aquecimento, passando estes métodos a ser passivos.

 

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