A fome no mundo tem acompanhado muitas gerações e a fortuna dos milionários e de algumas organizações e empresas é muitas vezes apontada como a sua solução. Embora o título oscile, Elon Musk tem sido mencionado como o homem mais rico do planeta e, recentemente, os meios de comunicação noticiaram que 2% da sua riqueza poderia resolver o problema.
Confrontado com isto, Musk disse que doará 6 mil milhões de dólares, se a Organização das Nações Unidas (ONU) conseguir provar a veracidade das alegações.
Recentemente, David Beasley, chefe do United Nations World Food Programme (WFP) da ONU, apelou aos bilionários para ajudar os 43 países com mazelas económicas deixadas pela COVID-19 e em conflito devido às alterações climáticas.
A par do aumento do preço das ações da Tesla, também o crescimento da fortuna pessoal de Elon Musk tem sido assunto mediático. Então, o CEO da fabricante de carros elétricos, assim como o fundador da Amazon, Jeff Bezos, foram apontados como a possível solução para a fome do mundo. Embora se tenha mantido calado até agora, Elon Musk acabou por quebrar o silêncio no Twitter.
Eli David, um investigador que tem tweetado acerca das vacinas contra a COVID-19 e da utilização de máscara, bem como sobre a cimeira climática, partilhou um relatório da CNN que sugeria que 2% da riqueza de Elon Musk poderia resolver o problema da fome no mundo.
Fact check:
🔹 2% of @elonmusk‘s wealth is $6B 🔹 In 2020 the UN World Food Program (WFP) raised $8.4B. How come it didn’t “solve world hunger”?
— Dr. Eli David (@DrEliDavid) October 30, 2021
Em resposta, Musk disse que, se o WFP pudesse descrever, exatamente, como 6 mil milhões de dólares resolveriam a fome no mundo, bem a forma como o valor seria aplicado na prática, ele doá-lo-ia.
Depois disso, David Beasley surgiu e afirmou que o dinheiro que o WFP pretende angariar não resolveria a fome no mundo. Por sua vez, impediria a instabilidade política e a migração em massa. Dessa forma, em consequência, seriam salvas 42 milhões de pessoas da fome.
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