O petróleo é um inegável trunfo económico dos países que detêm a sua exploração. No entanto, é um dos recursos mais poluentes que conhecemos. Por isso, tendo em conta a crise climática que enfrentamos, convém atuar em relação a ele.
Então, é isso que a Dinamarca tenciona fazer, em 2050, pelo que anunciou que cessará a extração do petróleo no Mar do Norte.
Maior produtor de petróleo da Europa pretende cessar atividade
Vários países tentam diminuir a poluição por forma a reduzir esta crescente crise ambiental que atravessamos. Estes têm sido traçados objetivos que visam exatamente a diminuição da sua pegada carbónica. Assim, a Dinamarca, o maior produtor de petróleo da União Europeia com 55 plataformas em atividade numa zona petrolífera bastante rica, quer mudar o paradigma.
Apesar da vantagem económica, o país pretende cessar a exploração petrolífera em 2050, de modo a reduzir o seu impacto ambiental. Para isso, serão implementadas novas medidas. Aliás, essas mudanças já começara, com o parlamento a terminar a emissão de licenças para exploração de petróleo e gás no Mar do Norte. Dessa forma, impõe um limite de tempo que vai permitir a cessação da extração.
Impacto económico < impacto ambiental
Como referido, o petróleo é um trunfo económico bastante importante, para aqueles que o exploram. No caso da Dinamarca, a extração do petróleo e consequentes rendimentos associados à sua venda foram pilares da prosperidade económica do país.
Assim, a medida terá um impacto estimado de 2,1 mil milhões de dólares. Em contrapartida, a decisão terá um impacto muito positivo no país e não só.
Somos o primeiro país com produção significativa a dar este passo, esperamos que isto possa inspirar outros.
Disse Dan Jorgensen, ministro dinamarquês do clima e energia.
Além disto, comparando à década de 1990, a Dinamarca pretende reduzir as suas emissões em 70%, até 2030. Isto, numa tentativa de aumentar os cuidados face ao meio ambiente. Mais, esta ação da Dinamarca poderá espoletar outras vindas de outros países responsáveis pela extração do petróleo, impulsionando realmente uma nova realidade, mais consciente.