Quando passou a aplicar os bloqueios à partilha de contas, esperava-se que o Netflix passasse a ter muito menos utilizadores. Os primeiros números mostravam isso e a opinião geral era de abandono. Agora, e segundo uma fonte independente, o cenário é bem oposto e o número de utilizadores do Netflix não para de aumentar.
A decisão de acabar com a partilha de contas no Netflix parecia ser uma ideia errada para a grande maioria dos utilizadores. As promessas de abandonar o serviço cresceram e até os resultados em Espanha mostraram que esse deveria ser o futuro.
A verdade é que de forma lenta tem sido provado o contrário e o Netflix tem melhorado nos números. Revelou que no Canadá, mesmo com o fim da partilha de contas entre utilizadores, os números tinham crescido e o plano com publicidade estava a ganhar uma força grande.
Average daily Sign-ups to Netflix reached 73k during that period, a +102% increase from the prior 60-day average. These exceed the spikes in Sign-ups Antenna observed during the initial U.S. Covid-19 lockdowns in March and April 2020. https://t.co/2CNU67kQST
— Antenna (@AntennaData) June 9, 2023
Agora, e depois de aplicar as mesmas medidas nos EUA, o Netflix vê a sua base de utilizadores aumentar. Os dados são da Antenna e revelam que o número de utilizadores ultrapassou o pico anterior, que aconteceu durante a pandemia.
Os dados revelados mostram que a média diária de inscrições aumentou para 73.000 durante este período. Isso marca um aumento de 102% em relação à média anterior de 60 dias do Netflix. Além disso, revela também que adicionou 100.000 assinantes em 26 e 27 de maio.
As novas políticas de contas do Netflix exigem que os assinantes paguem 7,99 dólares por mês para partilhar sua conta com até duas pessoas que moram fora de casa. O Netflix tinha alertado os investidores sobre uma “reação de cancelamento” que poderia ocorrer em resposta à mudança, nas houve mais inscrições do que cancelamentos neste período.
Esta é uma informação que vem dar razão à mudança que o Netflix aplicou nos últimos meses. Começou por Canadá, Nova Zelândia, Portugal e Espanha e alargou depois a mais países, entre eles os Estados Unidos, que agora tem estes valores sobre utilizadores.