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Spotify comprou empresa para detetar conteúdos nocivos

Embora nem sempre sejam bem sucedidas, as gigantes tecnológicas alegam estar constantemente à procura de formas que garantam a segurança e a privacidade dos utilizadores, e assegurem o seu bem-estar nas plataformas digitais. Agora, o Spotify anunciou que adquiriu uma empresa que é especialista na deteção de conteúdos nocivos.

A Kinzen já trabalha para o Spotify desde 2020, no sentido de identificar informações falsas, desinformação e discurso de ódio.


Recentemente, o Spotify anunciou ter adquirido uma empresa que tem ajudado a plataforma a identificar conteúdos nocivos. A aquisição da Kinzen faz parte dos esforços que têm sido levados a cabo para lidar com conteúdos nocivos aquando da utilização do serviço de streaming de música.

Esta vontade do Spotify intensificou-se com a história que envolveu o “The Joe Rogan Experience”, no início deste ano. Esta gerou uma onda de descontentamento pelas informações falsas relativamente à COVID-19 que o host do podcast foi acusado de espalhar.

A empresa, com sede em Dublin, tem vindo a trabalhar com o Spotify desde 2020. Inicialmente, concentrava-se na integridade do conteúdo relacionado com as eleições em todo o mundo. Depois, começou a identificar informações falsas, desinformação e discurso de ódio.

Kinzen oferece uma combinação de ferramentas e conhecimentos para nos ajudar a compreender melhor o conteúdo da nossa plataforma e as tendências de abuso emergentes.

Explicou Sarah Hoyle, chefe de confiança e segurança do Spotify.

Apesar de os termos do acordo entre o Spotify e a Kinzen não terem sido divulgados, sabe-se que esta última fornecerá alertas imediatos sobre problemas que surjam em diferentes mercados. Assim, ajudará o Spotify a moderar, de forma mais eficaz, o conteúdo divulgado em diferentes línguas.

Esta compra surge na sequência de uma vontade tornada pública, no início deste ano, pelo Spotify, que disse que tencionava tomar medidas, de modo a ser mais transparente na forma como determina aquilo que é, ou não, aceitável na sua plataforma. Na altura, em janeiro, publicou, pela primeira vez, as diretrizes da plataforma e, mais tarde, em junho, formou um Safety Advisory Council, para reunir sugestões sobre os conteúdos nocivos.

 

Já conhece a playlist do Pplware no Spotify? 

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