A Tesla respondeu nesta segunda-feira à notícia de uma petição que pedia a investigação de 500 mil dos seus veículos, devido a problemas de aceleração. Segundo a marca de Elon Musk, esta petição é “completamente falsa”.
O CEO da empresa vai mais longe na defesa e este refere que foi feita por um “short-seller”.
No dia 17 foi notícia que a Tesla havia sido alvo de uma petição que pedia investigação de 500 mil carros, a qual seria analisada pela Administração Nacional de Segurança do Trânsito Rodoviário (NHTSA).
Segundo as informações, o pedido de investigação baseou-se em problemas relacionados com a aceleração intencional e inesperada dos veículos.
Tesla afirma que petição é “completamente falsa”
A Tesla reagiu nesta segunda-feira e negou todas as acusações feitas, afirmando que a petição é “completamente falsa”.
Em virtude disso, no seu blog a marca escreveu um comunicado onde explica:
Investigámos todos os incidentes. E em todos os casos em que tínhamos os dados do veículo, confirmamos que o carro funcionava tal como projetado.
Assim, a empresa de Musk questiona a validade da petição, uma vez que esta foi submetida por Brian Sparks, um short-seller (pessoas que ganha dinheiro com a queda do valor dos títulos em bolsa). Ou seja, esta poderá ser uma forma de enviesar a opinião pública, o que por sua vez mancha a imagem da marca.
Brian Sparks é um investidor independente que, atualmente, se encontra a vender ações da Tesla.
A marca de carros esclarece que não há problemas de aceleração
Além de refutar tal especulação, no mesmo comunicado em resposta à petição, a Tesla esclarece:
Também usamos o conjunto de sensores do piloto automático para ajudar a distinguir possíveis aplicações incorretas dos pedais e reduzir o binário para mitigar ou evitar acidentes, sobretudo quando estamos confiantes de que a ação do condutor não foi intencional.
Pode ler o comunicado na íntegra, aqui.