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Portuguesa cria bateria que se autocarrega, mas admite cópias…

Para quem não sabe, Portugal é uma referência na investigação sobre baterias. Tal acontece porque, a investigadora Maria Helena Braga e a sua equipa tem vindo a dar importantes passos no que se refere à autonomia das baterias. A investigadora criou uma bateria que se autocarrega, mas admite cópias.


Em 2020 revelamos aqui que ao longo dos últimos anos, a equipa de Helena Braga tem vindo a desenvolver uma nova geração de baterias que se autocarrega sem perder energia durante algum tempo, ultrapassando largamente o tempo de vida das baterias tradicionais. Como? Usando um eletrólito ferroelétrico que permite a combinação espontânea entre a “capacitância negativa e a resistência negativa na mesma célula”. Aliás, em 2020 foi a primeira vez que um artigo científico relacionou, num dispositivo eletroquímico, a capacitância negativa e a resistência negativa. O referido artigo esteve recentemente em grande destaque na revista “Applied Physics Reviews”.

Se depender das previsões de Helena Braga já não deverá muito para que os carros elétricos com autonomias de 1000 quilómetros se comecem a vulgarizar. Em entrevista ao Futuro do Futuro, a cientista admitiu desconfiança face à indústria quando se trata de proteger uma patente e aponta o sal como matéria abundante que poderá vir a transformar o fabrico de baterias nos tempos mais próximos.

A investigação, que advém da “preocupação, necessidade e urgência em eletrificar por causa das mudanças no clima”, vem assim unificar a teoria por detrás de todos os dispositivos no estado sólido, como as baterias, transístores e células fotovoltaicas.

A investigadora referiu também que infelizmente ainda não há nenhum contrato para a Universidade do Porto, mas já me chegaram várias vozes no sentido de que alguém estará a desenvolver soluções idênticas.

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