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Portugal: Ter carro elétrico já é mais barato do que gasóleo e gasolina

O mercado dos veículos elétricos está em ascensão, mas existem ainda algumas dúvidas. A primeira questão que se coloca é se vale a pena o investimento. Será que compensa ter um carro elétrico ou investir num veículo a gasóleo ou gasolina?

Para responder a esta questão, foi recentemente realizado um estudo que revela que no segmento médio familiar, já é mais barato ter um carro elétrico do que um a gasóleo ou a gasolina. Conheçam os resultados.


A LeasePlan revelou recentemente o seu Índice Anual Car Cost Index 2020. Na prática, trata-se uma análise que visa comparar os custos da utilização de veículos elétricos face aos de gasóleo e gasolina. Os dados agora revelados mostram que em alguns segmentos os elétricos já são conseguem ser mais baratos.

O estudo tem como base dados de 18 países europeus e são tidos em conta todos os custos associados aos veículos: combustível, desvalorização, impostos, seguro e manutenção. Para a obtenção destes dados foi efetuada a média dos custos dos primeiros quatro anos do veículo, presumindo-se uma quilometragem anual de 30.000 km, revela o Jornal de Negócios.

No segmento médio familiar já compensa ter um carro elétrico…

No segmento médio familiar, em Portugal, já é mais barato cem euros por mês ter um carro elétrico do que um a gasóleo ou a gasolina. De acordo com o estudo, os custos médios são de 811 para os elétricos, 910 para quem tem veículos a diesel para e 1.030 euros gasolina.

No segmento dos carros no segmento B e de veículos compactos (B1 e C1), o cenário já é diferente. Os custos médios são de 670 para os elétricos, 656 para quem tem veículos a diesel para e 635 euros gasolina.

Para Tex Gunning, CEO da LeasePlan, os preços dos elétricos estão a baixar e “estamos a assistir ao desenvolvimento de um forte mercado de VE em segunda mão para os VE de qualidade usados”. Gunning refere ainda que, os VE  “é o melhor investimento que os governos podem fazer – os VE são bons para os condutores, bons para a qualidade do ar, e uma das formas mais eficazes de combater as alterações climáticas”

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