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Não são apenas os auxiliares de condução dos Tesla que podem ser enganados

Há muito que se fala da presença nos carros atuais de auxiliares de condução e nem sempre pelas melhores razões. O foco não tem sido na forma como estes podem ajudar os condutores, mas sim na forma simples como estes podem ser enganados e até contornados.

A maioria dos testes tem mostrado como as propostas da Tesla são simples de ludibriar, mas a verdade é que não se limitam a esta marca. Um estudo recente veio mostrar um pouco mais do cenário e revelou que não são apenas os auxiliares de condução dos Tesla que podem ser enganados.


Todas as ajudas à condução pretendem garantir uma autonomia maior aos condutores. Estes conseguem substituir e apoiar, mas mantendo uma avaliação constante sobre a forma como estão a ser avaliados. Claro que estes testes são essenciais para a segurança geral.

Todos conhecemos as situações já mostradas em que os Tesla são facilmente usados com estes auxiliares, sendo contornados os elementos de proteção e estas falhas exploradas. Uma análise recente veio mostrar que afinal existem muitas mais marcas com estas mesmas falhas nos seus sistemas.

Os testes que a revista Car and Driver realizou incidiram em 4 áreas. Estas foram sendo mais sensíveis e mais essenciais, sendo curioso ver como a cada nível que se incrementava, as falhas iam aumentando, tornado os sistemas mais inseguros e mais simples de serem contornados.

Se a maioria das marcas conseguiu impedir a condução após algo tão simples como retirar o cinto de segurança, isso não foi visto quando os sistemas se automatizaram. Em situações como a deteção do condutor através da análise de imagens, bastou a presença de uns óculos com olhos desenhados para enganar o sistema.

Ainda mais estranho foi a possibilidade de na maioria dos carros ser possível abandonar o lugar do condutor. Bastou ativar os sistemas de condução autónoma e sair para que os sistemas se mantivessem ativos e conduzissem de forma normal.

É certo que estes são sistemas que não pretendem substituir os condutores, mas estas falhas parecem ser óbvias demais. Os sensores necessários estão presentes e podem facilmente detetar o condutor em qualquer situação. Só precisam mesmo de fornecer a informação para os sistemas certos.

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