É um dos modelos mais emblemáticos do catálogo de automóveis clássicos da Citroën. Introduzido na década de 1950, o clássico DS, conhecido como “boca-de-sapo”, deverá regressar elétrico, com a silhueta que os nostálgicos conhecem respeitada.
A forma conquistou muitos entusiastas automóveis nos anos 1950, quando foi posto à venda pela primeira vez. O DS, também conhecido “boca-de-sapo”, vai ser reintroduzido no mercado pela DS.
À semelhança do que tem vindo a ser feito por marcas como a Renault, a empresa vai repensar este clássico à luz do presente.
A DS nasceu em 2009 como uma linha de dois chevrons, mas tem tentado construir o seu próprio caminho, procurando novos desafios para valorizar a sua curta história.
Além do restomod do Citroën SM, com motor de combustão interna, Thierry Métroz, o designer-chefe da DS, revelou que a marca está a preparar outro grande projeto: uma versão moderna e elétrica do clássico “boca-de-sapo”. A novidade surge em dia de estreia do DS Nº 8.
Dentro de apenas dois anos, esperando-se que chegue em 2027, o designer revelou que os curiosos poderão conhecer um DS para o presente e futuro, mas com a silhueta que lhe conhecem, de “um carro baixo e esticado”.
Apesar de nunca ter sido a favor do redesenho de clássicos para conquistar clientes, Thierry Métroz terá sido forçado pela conjuntura do mercado automóvel, cada vez mais competitivo, que obriga as marcas a inovar.
Sempre disse: nada de design retro. Os automóveis chineses são de excelente qualidade, o preço é baixo e as empresas têm muito dinheiro para comprar os melhores designers das marcas europeias.
Mas a única coisa que não têm é a rica história com todas as belas histórias que a acompanham. A próxima geração de modelos DS terá uma ligação muito mais clara ao nosso património.
Contou Métroz, confidenciando que teve de “fazer um grande esforço para conseguir este carro”.