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Kelekona: Conceito de nave eVTOL para táxi voador que transporta 40 pessoas

Há umas décadas desenhavam-se conceitos de carros que conduziam sozinhos, que falavam e até que tinham permissão para substituir o ser humano em muitas ações. Hoje, estamos à beira da revolução dos táxis voadores, com importantes startups de eVTOL, acrónimo para Vertical Take-Off and Landing ou veículos de descolagem e aterragem Vertical, a prever o futuro.

Hoje mostramos um conceito de nave que pretende transportar 40 passageiros, numa distância entre o Porto e Lisboa, em menos de uma hora.


Será um pássaro? Será um OVNI? Não, é um táxi voador!

Há atualmente vários conceitos, alguns protótipos e empresas de investimento interessadas em apostar neste segmento. O mercado dos táxis voadores tem importantes startups de eVTOL como Lilium e a Volocopter, que projetaram já veículos para levar as pessoas do ponto A até ao ponto B.

Estas startups desenham desde pequenas aeronaves de 2 a 7 lugares para viagens rápidas e seguras, até outras maiores, capazes de transportar 40 passageiros, com segurança e rapidez.

Uma dessas empresas, apresentou o Kelekona. Esta é uma aeronave eVTOL pilotada que transporta 40 passageiros ou 4.540 kg de carga. A empresa declara no seu site que o seu novo design será capaz de fazer a viagem de 531 km entre Los Angeles e São Francisco em apenas uma hora e que a “abordagem da empresa é o transporte público”.

A aeronave tem uma estrutura incomum em forma de lágrima, em vez de ter uma grande envergadura, que visa ligar subúrbios e cidades. Assim, a nave Kelekona tem um corpo largo e curvo, com asas nas costas, projetado para gerar sustentação – essencialmente, todo o corpo da aeronave dobra como uma asa.

 

Táxis voadores poderão ser uma realidade dentro de dois anos

Já com menos ficção está o conceito de proporção. Este veículo levanta do solo no agora típico modelo de drone dos conceitos eVTOL, usando oito ventiladores de vectorização de impulso. Uma vez na altitude certa, estes ventiladores ajustam-se para proporcionar impulso para a frente.

A energia que alimenta estes veículos vem de grandes baterias que terão de ser substituídas no final de cada ida, para que o tempo de viagem para os dois lados não seja comprometido. Então, o serviço anexo aos táxis voadores terá de ser pensado com baterias substituíveis no final de cada viagem, por umas recarregadas.

Talvez os dois táxis voadores mais conhecidos a nível mundial, o Volocopter e o Lilium, projetem a sua atividade como se fossem aviões mais pequenos. A Volocopter, que pretende iniciar o seu serviço de táxi aéreo “dentro de dois anos”, desenvolveu aviões de 2-5 lugares. A Lilium, entretanto, revelou recentemente um novo design eVTOL de 7 lugares.

O conceito mais próximo do da Kelekona é o avião Skybus desenvolvido pela GKN Aerospace, que tem uma capacidade proposta de 30 a 50 passageiros para as deslocações intra-cidades. Ao contrário do desenho do Kelekona, o avião Skybus ostenta duas asas maciças – o que dificulta, sem dúvida, a procura de um local para aterrar dentro de uma cidade.

Portanto, não será para já, é verdade, mas a indústria está a mexer e estas propostas, ainda de conceito, poderão vir a ver a luz do dia no mercado mundial. Afinal, quem acreditava há 20 anos que um carro poderia conduzir sozinho sem condutor?

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