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Fim da venda de veículos a gasolina/gasóleo após 2035? ACAP reage

O que diz a ACAP sobre a decisão da UE? A UE aprovou ou um plano que impede venda de veículos a gasóleo ou a gasolina após 2035. A medida pretende reduzir para zero as emissões de dióxido de carbono (CO2) dos automóveis novos a partir de 2035.

Face a tudo o que aconteceu, a ACAP (Associação Automóvel de Portugal) a reagiu a esta decisão. Saiba o que diz a Associação.


ACAP considera que é prematura definir metas para 2035

Foi aprovada na passada terça-feira, 28 de junho, pelos 27 Estados-membros da União Europeia, legislação que visa proibir a venda de novos veículos com motor de combustão a partir de 2035. Esta mesma legislação tinha já sido aprovada tanto pela Comissão Europeia como pelo Parlamento Europeu.

A legislação em análise vem impor um conjunto de alterações legislativas e definir uma série de metas que os Estados-membros da União Europeia deverão cumprir, como a redução para zero das emissões de dióxido de carbono (CO₂) dos automóveis novos a partir de 2035.

A pedido de alguns países, incluindo a Alemanha e a Itália, a União Europeia irá considerar dar ‘luz verde’ no futuro para tecnologias alternativas, como combustíveis sintéticos ou híbridos plug-in, caso estas consigam reduzir a zero as emissões de gases com efeito de estufa dos veículos, medida esta apoiada pela ACAP.

Helder Pedro, Secretário-Geral da ACAP, já reagiu a esta medida e defendeu a posição da ACAP de que é prematuro definir este tipo de metas já para 2035. Adicionalmente, tanto a ACAP quanto a indústria automóvel na Europa defendem que em 2028 seja realizado um estudo de impacto socioeconómico desta medida, visto estas serem “metas muito mais ambiciosas […] que implicarão certamente um impacto na indústria de fabrico de automóveis e no fabrico de componentes […], que podem ficar bem no papel, mas que, na prática, terão custos elevados”.

A ACAP coloca igualmente em evidência o problema da acessibilidade da população portuguesa a este tipo de veículos, visto estes estarem acima do valor de um veículo com motor a combustão. Atualmente, Portugal tem um parque automóvel muito envelhecido e poluente, com mais de um milhão e meio de veículos a circular com uma idade superior a 20 anos. O Secretário-Geral da ACAP reforçou ainda em declarações a importância da criação de incentivos de apoio à renovação automóvel, assim como foi feito em Espanha e em França.

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