A Famel, marca histórica portuguesa das duas rodas, vai lançar a nova E-XF. Com um design inspirado na antiga e mítica XF-17, a nova E-XF adota a motorização elétrica como o ponto de viragem e ressurgimento da marca.
O Pplware já sabe quanto custa a nova Famel elétrica e quem quiser comprar já pode fazer a sua pré-reserva.
Esta nova fase da marca Famel, mais tecnológica e amiga do ambiente, pretende contribuir para uma mobilidade individual mais sustentável. Joel Sousa, responsável pela marca, refere que…
Regresso como marca Portuguesa de Motociclos Elétricos foi uma decisão difícil por causa da herança e cultura do passado, mas abraçamos esta missão para um futuro mais limpo e afirmarmo-nos perante as próximas gerações que serão também os nossos motociclistas, como uma marca voltada para o futuro
A Famel regressa ao final da década de 70 onde foi concebida inicialmente a XF-17; o seu design esguio, mas aspeto e performance desportivas fizeram com que fosse um dos modelos mais cobiçados e coroaram-na como a rainha das motorizadas portuguesas.
Invocando toda a herança deste modelo icónico, a nova E-XF promete trazer a Famel de volta às estradas com um design clássico, mas eletrificado, utilizando um motor à roda com potência máxima de 5kW, e velocidade máxima de 70km/h (limite legal de 45km/h) que prometem trazer alguma diversão às deslocações diárias.
A nova E-XF traz ainda um sistema de travagem de disco à frente e atrás, com a inclusão do sistema CBS (Combined Brake System), conferindo uma melhoria significativa de segurança no sistema de travagem em relação ao modelo antigo. A bateria de 72V e 40Ah, possibilita com uma só carga de cerca de 4 horas, uma autonomia estimada de 70km (dependendo das condições).
Quanto custa a nova Famel E-XF?
As primeiras entregas irão acontecer a partir de 2022 com um PVP estimado de 4100€. Quem pretender fazer a pré-reserva basta que aceda ao site da Famel e preencha o formulário.
O tão esperado regresso da Famel está próximo, mas para Joel Sousa há ainda muito caminho por percorrer:
Estamos agora a entrar numa segunda fase que será a mais crítica para reerguer a marca: a industrialização e comercialização; serão desafios enormes, mas estamos convictos que as pré-reservas nos irão dar indicações bastantes positivas. Também estamos a procurar investidores e parceiros em áreas estratégicas que partilhem da mesma visão para a marca tornando-a conhecida mundialmente.