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Crise energética? Preços do petróleo e do carvão disparam!

Como se já não bastasse uma pandemia e uma escassez de semicondutores, o mundo prepara-se para viver uma crise energética segundo apontam os analistas. Os preços do petróleo e do carvão estão a crescer e vão disparar por causa da escassez de gás.

Tal significa que os preços vão aumentar e, até pior que isso, as metas climáticas devem ficar de lado uma vez que os países têm de recorrer ao carvão.

Crise energética? Preços do petróleo e do carvão disparam!


Preços do petróleo e do carvão estão a crescer e vão disparar por causa da escassez de gáz

Os preços do petróleo têm vindo a crescer significativamente, e de acordo com os analistas, em declarações ao canal Bloomberg, esta é uma tendência que deverá continuar.

O preço do barril de referência nos Estados Unidos, o West Texas Intermediate (WTI), ultrapassou os 75 dólares, depois de ter valorizado consecutivamente em cada uma das últimas cinco semanas. A referência a nível europeu, o londrino Brent, está com a avaliação mais alta desde outubro de 2018, perto dos 80 dólares. O Goldman Sachs assinalou recentemente, através de uma nota de investimento, que espera que os preços do Brent atinjam os 90 dólares até ao final deste ano, revela o Expresso.

Relativamente ao carvão térmico, tanto os preços no mercado spot, como os futuros com entrega prevista para o próximo ano têm subido. Tal cenário já não era visto desde 2008.

Crise energética? Preços do petróleo e do carvão disparam!

Segundo referem os especialistas, esta escalada de preços está a ser sustentada por um desencontro entre a oferta e a procura. O mercado está pressionado pelos sinais de que os inventários estão com quebras significativas, ao mesmo tempo que o inverno se aproxima, pois é a estação do ano onde são registados consumos de energia mais elevados.

Relativamente à procura, tal acontece porque os preços do gás natural, e por consequência, os consumidores têm preferido o petróleo. A juntar a tudo isto está também uma maior procura por viagens pelos consumidores, que deverá exigir um esforço maior do mercado de petróleo.

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