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Carros elétricos compensam face à gasolina e gasóleo?

Para quem precisa de comprar carro, o momento é de algumas incertezas. Por um lado todos nós sabemos que vivemos numa era dos carros elétricos, mas por outro ainda há várias dúvidas e questões.

Será que atualmente os carros elétricos compensam face à gasolina e gasóleo?


A LeasePlan publicou esta semana o Car Cost Index, um estudo anual que analisa, à lupa, o custo de ter e de manter um automóvel, segundo revela o jornal Expresso. Das várias conclusões, destaque para o facto do estudo indicar que dos 22 países analisados, Portugal é aquele onde um elétrico médio familiar mais compensa face às alternativas a gasolina, gasóleo ou híbrido plug-in.

Outra conclusão do estudo é que o custo médio mensal de utilização de um veículo varia muito na Europa, desde 905 euros por mês na Grécia até aos 1.313 euros na Suíça.  Neste ponto, Portugal aparece em quarto lugar (num universo de 22 países) no ranking dos mais dispendiosos. Ser dono e usar um carro em Portugal custa, em média, 1.160 euros/mês. Mais caro só mesmo na Suíça, na Noruega e nos Países Baixos.

Numa análise mais focada, ao nível do segmento B1 e SUB-B1, o custo mensal da propriedade de um automóvel elétrico em Portugal é de 735 euros.

O estudo revela também que os “os custos de abastecimento continuam a ser significativamente mais baixos para os veículos elétricos do que para os veículos a gasolina e diesel: os custos de energia representam 15% do custo total de propriedade de um veículo elétrico, enquanto para os condutores a gasolina e diesel o valor é de 23% e 28% respetivamente”.

Num automóvel elétrico, além dos 15% de custo de abastecimento, os seguros pesam 10%, a manutenção 11% e os juros 13%. A depreciação ou perda de valor do carro (50%) representa a fatia de leão dos custos.

Segundo a ACAP, Portugal ocupa a nona posição na União Europeia” em termos de penetração de veículos elétricos no mercado. Os dados da ACAP mostram ainda que, dos mais de 141.000 carros ligeiros de passageiros matriculados desde o início do ano, 42% tem motor a gasolina, 18% tem motor a gasóleo e mais de 40% são veículos movidos a energias alternativas, sendo que destes 11% são totalmente elétricos.

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