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Carros autónomos da Waymo começaram a buzinar uns para os outros… às 4 da manhã

A Waymo instalou uma nova funcionalidade que buzina para evitar colisões a baixa velocidade, sobretudo quando os veículos estão a fazer manobras específicas, como estacionar. Ao que parece, não correu nada bem. Os carros autónomos da empresa começaram a buzinar uns aos outros quando tentavam parar no seu lugar de estacionamento reservado. O conflito entre robôs e humanos ganha uma nova dimensão com a chegada dos robotáxis às cidades… mais modernas!


Carros autónomos são má vizinhança?

Não pensemos que isto “só acontece lá fora”. Este tipo de negócios depois de amadurecer o projeto nos países cobaias, rapidamente chegam a todo o mundo. Há muitos exemplos.

Os robotáxis da Waymo têm acordado os residentes de São Francisco com concertos polifónicos de buzinas a altas horas da madrugada, segundo a NBC, buzinando uns para os outros como se “estivessem de cabeça quente” ao volante. Mas eles são autónomos, é apenas robótica e programação.

Este incidente cómico sugere que é mais difícil do que parece integrar carros autónomos em ambientes urbanos. E que as interações das máquinas, mesmo entre si, também podem ter consequências para os seres humanos.

A Waymo, a empresa de carros autónomos da Alphabet, instalou a sua frota em São Francisco há alguns meses para qualquer cliente, após uma fase de testes. Para dar descanso aos seus carros e evitar que conduzam durante demasiadas horas seguidas, alugou um parque de estacionamento no bairro de South of Market.

Os carros da Waymo têm andado a buzinar uns aos outros enquanto tentam estacionar. Por volta das quatro da manhã, ocorreu a fase mais irritante.

Alguns vizinhos foram acordados pelas buzinadas, como o do vídeo acima. O barulho durou até uma hora e houve quem transmitisse o espetáculo em direto na web.

A empresa afirma que introduziu recentemente a função de buzina automática nos seus automóveis para evitar colisões a baixa velocidade, mas não previu que fosse utilizada tão repetidamente nas suas próprias tentativas de estacionamento. A empresa referiu ainda que identificou o problema e está a trabalhar numa solução.

É um incidente que parece engraçado, mas que nos recorda que a introdução de tecnologias de condução autónoma em espaços urbanos pode ter efeitos secundários indesejados para os vizinhos.

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