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Carro com mudança engatada gasta mais que em “ponto morto”?

Quem conduz tem determinados “vícios” que podem não ser os melhores no que diz respeito à segurança rodoviária. Conduzir só com uma mão, comer enquanto conduz, etc. No que diz respeito à poupança de combustível, será que um carro com uma mudança engatada gasta mais que em “ponto morto”?


Mudança engatada: Conduzir em ponto morto é um mito…

“Frequentemente os condutores conduzem em ponto morto em descidas ou num engarrafamento, em teoria para poupar combustível. Mas cuidado!”, refere um post que se tornou viral nas redes sociais.

Contactado pelo Polígrafo, Alexandre Marvão, especialista em mobilidade da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), garante que conduzir em ponto morto é um mito e um erro a nível de segurança. “Primeiro, o carro vai livre, vai sem nada a travá-lo, vai a ganhar velocidade e fica só dependente da capacidade de travagem dos travões. É menos seguro. Por outro lado, o carro em ponto morto está sempre a consumir. Um consumo residual, mas está sempre a consumir”, aponta.

Na página do Automóvel Clube de Portugal (ACP), também é sublinhado que é “um mau hábito” conduzir em ponto morto, uma opção que apresenta várias desvantagens e riscos de segurança.

“Numa descida, engate a mudança adequada, levante o pé do acelerador e observe o valor do consumo instantâneo. Sim, é zero. Por outro lado, se estiver em ponto morto, continua a precisar de combustível para manter o carro em funcionamento. Portanto, ao conduzir em ponto morto numa descida está a consumir mais combustível do que com uma mudança engatada”, segundo refere o ACP.

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