O ano de 2022 ficará marcado pela descoberta de muitas burlas. Uma das mais recentes, envolvia carros e testas de ferro, tendo os burlões conseguido comprar 350 mil euros de carros.
De acordo com as informações, o Grupo que tinha este esquema em prática, pagava a testas de ferro sem rendimentos ou declarações de IRS válidas para darem o nome nos créditos para assim comprar os carros.
Burlões compraram carros a crédito sem nunca pagar as prestações
Segundo revela o JN, do Grupo faziam parte 16 pessoas que já foram constituídas arguidas. As burlas registadas aconteceram de norte a sul do país, e o esquema tinha como base a falsificação de documentos.
Recorrendo à falsificação de documentos, os burlões compraram carros a crédito do Norte ao Sul do país sem nunca pagar as prestações às empresas financeiras. Depois voltavam a vender as viaturas a preços mais baixos e compradores ficaram sem elas.
O jornal refere que os empréstimos ficavam em nome de testas de ferro contratados por um desempregado de 35 anos, atualmente em prisão preventiva e tido como o cérebro do grupo, que está a ser julgado no Tribunal de Lisboa.
De acordo com a acusação, foi a partir da sua residência em Caxias que José R. elaborou o plano para iludir os stands e as financeiras. Entre novembro de 2017 e até junho de 2021, mês em que foi colocado em prisão preventiva, o desempregado comprou e vendeu pelo menos 16 veículos. “O arguido concretizou um plano para se apropriar de diversos veículos automóveis, mediante recurso a créditos financeiros, para, posteriormente, e sem o consentimento dos seus proprietários, proceder à venda a terceiros, através da elaboração, preenchimento e assinatura de documentos com conteúdos que não correspondiam à verdade e com a aparência de legítima posse, recebendo destes terceiros diversas quantias monetárias”, explica o Ministério Público (MP), segundo revela o jornal.