As declarações do Ministro do Ambiente e da Transição Energética Matos Fernandes foram criticadas por alguns organismos, mas mereceram o apoio por parte de outros. A ACAP lamentou e criticou as palavras do Ministro referindo que referem “não têm qualquer correspondência com a realidade”.
A Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos – UVE saudou as declarações do ministro.
Num comunicado publicado no site oficial da UVE, a Associação “congratula-se com a visibilidade que o assunto está a merecer da comunicação social” e refere que os “automóveis elétricos triunfarão e bem mais depressa do que se julga” . No comunicado da UVE pode ler-se que a associação apoia as “declarações do Ministro sobre o futuro próximo dos carros com motor de combustão interna, movidos a gasóleo, assim como a ascensão dos veículos elétricos, uma das formas da sociedade atual avançar para a descarbonização da economia, a eletrificação dos transportes e da mobilidade dos humanos, parte absolutamente necessária no combate atual às alterações climáticas e ao cumprimento das decisões da COP 21 tomadas em Paris e reforçadas na COP 24 em Katowice – Polónia, que Portugal subscreveu.
A associação refere ainda que a alteração para a mobilidade elétrica “não será imediata, até pela simples razão de que não existem baterias suficientes, nem os fabricantes de automóveis têm capacidade para produzir e fornecer os automóveis elétricos que a crescente procura por parte dos cidadãos exige”.
“Os motores de combustão interna não têm futuro, pois são muito menos eficientes e mais, muito mais poluentes que os motores elétricos. O futuro é elétrico”, refere a associação.
As palavras do ministro foram criticadas por associações e fabricantes do setor automóvel, mas apoiadas pela Associação Zero e também pela UVE.