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Autarquias devem implementar zonas livres de emissões poluentes

O mundo está diferente e é preciso agir! As alterações climáticas mostram que é necessário implementar medidas de mudança urgentes para se conseguir atingir os compromissos definidos no Acordo de Paris cujo “deadline” é 2030.

Hoje, no Dia Europeu sem Carros, a ZERO defende que autarquias devem implementar zonas livres de emissões poluentes.


A associação ambientalista ZERO tem estado muito atenta e participativa nesta questão das emissões poluentes. Nesse sentido, a ZERO considera que as autarquias devem começar a implementar progressivamente Zonas de Zero Emissões (ZZE), onde não são permitidos veículos poluentes.

As Zonas de Zero Emissões (ZZE), onde apenas são permitidos veículos com emissões zero, “são um instrumento de política pública ao dispor das cidades para melhoria da qualidade do ar e do conforto do espaço público”, sublinha a ZERO — Associação Sistema Terrestre Sustentável, defendendo que o caminho para a implantação destas zonas a médio prazo “tem de ser preparado desde já”.

Para a Zero, as autarquias podem fazê-lo progressivamente, “começando nos centros históricos e alargando-as às zonas mais periféricas, e em períodos de tempo limitados, como aos domingos e feriados, sempre com justificadas exceções, como é o caso de pessoas com mobilidade reduzida“.

A  associação ambientalista refere ainda que “é imprescindível recorrer a medidas que façam reduzir o número de carros em circulação e a sua utilização”, através de políticas públicas que fomentem a utilização do transporte público, “cuja quota modal tem de subir significativamente”.

Relativamente à mobilidade elétrica, a ZERO considera ainda essencial a promoção da mobilidade elétrica, propondo que as autarquias facilitem o carregamento de carros elétricos através da instalação de uma rede de carregamento “bem distribuída e densa, incluindo nos locais de trabalho e praças de táxis”.

Defende ainda, da parte das autarquias, “um incentivo à eletrificação das frotas de táxis e à descarbonização das frotas de logística urbana”, bem como a “isenção ou redução acentuada das tarifas de estacionamento” para carros elétricos e a promoção de “sistemas de veículos elétricos partilhados, integrados com o sistema de transporte público”.

 

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