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Ausência de vidros traseiros nos Polestar tem motivos técnicos e pode até virar tendência

A Polestar optou por não incluir vidro traseiro em dois dos seus modelos. Aparentemente, esta decisão tem motivos técnicos, que a fabricante explicou, e pode até ser adotada por outras fabricantes.


Quando a Polestar apresentou o seu modelo 4, em abril, houve um aspeto do seu design que chamou à atenção: a ausência do vidro traseiro.

Na altura, pensou-se que seria apenas uma irreverência em termos de design, no sentido de a Polestar se diferenciar.

Contudo, depois do 4, também o 5 vai carecer desse vidro a que os condutores estão habituados. Certo é que, hoje em dia, já muitos escolhem orientar-se, unicamente, pela câmara que também equipa a traseira dos carros.

Conforme esclarecido por Graeme Lambert, diretor de relações-públicas de design e tecnologia da Polestar Global, há razões técnicas que justificam a ausência de vidro traseiro nos dois modelos da marca.

Os designers do Polestar 5 pretendiam que o carro tivesse uma linha de tejadilho superior mais baixa, por forma a conferir mais elegância. Além disso, o tejadilho deveria ser de vidro, desde o para-brisas até à bagageira.

Por ser difícil de produzir um tejadilho assim, a Polestar decidiu prescindir do vidro traseiro, em vez de alterar o design original e comprometer a estrutura do chassis.

Apesar de a ausência do vidro traseiro ser uma novidade para os condutores, Lambert argumenta que os veículos atuais já oferecem uma visibilidade traseira muito limitada, resultado das novas tendências de design. Assim sendo, a Polestar considerou mais prático substituir o vidro traseiro por uma câmara.

Aliás, a fabricante instalou a câmara traseira numa posição central, mesmo acima de onde, normalmente, estaria o vidro traseiro. Isto dá ao condutor uma visão clara do que está atrás de si.

Será que esta vai ser uma tendência nos carros da Polestar? Irão as outras fabricantes pensar desta forma e adotar a mesma abordagem?

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