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Atenção, fãs da Jaguar! Marca está a poucos meses de eliminar toda a sua gama

À semelhança de outras marcas, a Jaguar quer reinventar-se, numa altura em que a mobilidade elétrica vai, paulatinamente, ocupando um lugar de destaque. A empresa britânica mantém o objetivo de se tornar totalmente elétrica e está a poucos meses de eliminar toda a sua gama.


Apesar da procura instável pelos seus veículos elétricos, a Jaguar mantém-se fiel ao seu plano de se tornar totalmente elétrica a partir do próximo ano. Além disso, está a poucos meses de eliminar toda a sua gama atual e de revelar um concept car que dará o mote para a sua nova era.

A nova geração a ser apresentada não terá qualquer relação com os veículos anteriores, em termos visuais, técnicos, e de posicionamento. São uma “cópia de nada”, segundo a marca.

 

Jaguar reinventa-se e aposta tudo nos carros elétricos

Apesar do secretismo em torno das novidades que a Jaguar está a preparar para o mercado, será revelado, em dezembro, um novo conceito que anteverá o seu primeiro veículo elétrico da nova era: um GT de quatro portas no valor de 100 mil libras (cerca de 116.600 euros), com uma autonomia superior a 700 km, carregamento ultrarrápido e um grupo motopropulsor de dois motores com mais de 575 cv.

Conforme noticiado pela Autocar no ano passado, o novo concept dará o mote não só para a estreia do GT, mas também para a linguagem de design da nova era, que definirá igualmente o SUV Bentley Bentayga e a limusina Flying Spur, que o seguirão nos concessionários até 2028.

Rawdon Glover, diretor-geral da Jaguar

Ao mesmo órgão de comunicação social, Rawdon Glover, diretor-geral da Jaguar, disse que uma das prioridades ao conceber os novos veículos era repensar os princípios básicos do design dos veículos elétricos, uma vez que estes “são [atualmente] todos muito semelhantes, porque passaram demasiado tempo num túnel de vento, para fins de autonomia”.

Se olharmos para ele, trata-se de um setor bastante homogéneo e suspeito que essa possa ser uma parte da razão pela qual o setor dos veículos elétricos a bateria estagnou um pouco.

Na verdade, o que se pretende fazer é criar um automóvel que desafie algumas dessas convenções.

Sobre o potencial desaparecimento do icónico felino que adorna o logótipo da Jaguar, Rawdon Glover esclareceu que “para as marcas que querem operar no espaço do luxo, a sua proveniência, história e iconografia são realmente importantes”.

Por isso, reimaginámos o salto para a nova marca e para o veículo, para continuar vivo, mas num formato ligeiramente melhorado.

No sentido de não apagar o passado, mas usá-lo na construção do futuro, “quando virem a estratégia de nomes, verão referências ao nosso passado, mas também aspetos que são muito mais inovadores”.

A mudança da Jaguar para a propulsão exclusivamente elétrica surge numa altura em que as suas rivais diretas ajustaram as suas estratégias de eletrificação em resposta à diminuição da procura de veículos elétricos de topo.

Apesar disso, o diretor-geral da empresa está confiante de que a próxima geração de produtos da Jaguar “fará uma grande diferença na forma como todo o setor é visto”.

As barreiras racionais à aquisição de veículos elétricos continuam a existir neste momento: a ansiedade em relação à autonomia e às infraestruturas e a necessidade de carregar publicamente. Se resolvermos cada uma destas questões, todos os nossos veículos terão uma vantagem significativa.

Explicou Rawdon Glover, mencionando as longas distâncias e os carregamentos rápidos que estarão à mão dos condutores dos próximos veículos elétricos da Jaguar.

Até a próxima geração de carros da Jaguar chegar, os retalhistas intensificarão o seu foco nos veículos usados e nos serviços pós-venda, “e haverá um período em que não será possível comprar um Jaguar”, segundo o diretor-geral da empresa.

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