O Governo atual vai dar 4.000 euros para compra de carros elétricos, mas atenção, vai ter de cumprir um requisito e há agora novas informações, pois os avisos já foram publicados em Diário da República.
Apoio para a compra de elétricos começa desde 1 de janeiro de 2024
O Governo vai dar um apoio para a compra de um veículo elétrico ligeiro de passageiros cujo o valor total não seja superior a 38.500 euros. No entanto, para quem tal seja possível será necessário que faça o abate do atual.
Segundo os avisos publicados em Diário da República, o novo incentivo para elétricos vai abranger os veículos comprados desde 1 de janeiro. Por outro lado, o pedido pode ser submetido ao Fundo Ambiental até final do ano.
“Assim que estejam reunidas as condições” para o pagamento do apoio, este será feito por transferência bancária. Quem compra o veículo tem de o ter em posse durante um período não inferior a 24 meses a contar da data de aquisição. Fica também proibido de o exportar, isto porque o objetivo é que Portugal tenha cada vez mais veículos “amigos” do ambiente.
Está previsto um apoio total de 20 milhões de euros para a aquisição de veículos de emissões nulas, que podem ser ligeiros de passageiros, bicicletas elétricas e convencionais, motociclos e dispositivos de mobilidade e ainda carregadores de veículos elétricos.
Relativamente aos ligeiros de passageiros, estão previstos 1050 incentivos de 4000 euros por veículo que custe até 38 500 euros. No que diz respeito à tipologia de carregadores para veículos, estão contemplados 216 incentivos de 80% do preço de venda (IVA incluído) do posto de carregamento, até 800 euros, mais 80% do preço da instalação elétrica, até 1000 euros.
Segundo a Lusa, na modalidade de mercadorias, está prevista uma despesa total de 1,5 milhões de euros em 2024 (1,2 milhões para ligeiros de mercadorias elétricos e 300.000 para bicicletas elétricas de carga), e de dois milhões de euros em 2025.
No caso dos ligeiros de passageiros destinados a Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), a comparticipação será de 4.000 euros por veículo até aos 38.500 euros como para o consumidor final, com uma majoração de 5.000 euros.