Lançado em 2015, o Windows 10 tem recebido periodicamente atualizações de peso que lhe conferem novidades e melhorias. Agora que a versão original já atingiu o seu fim de vida, a Microsoft resolveu começar a alertar os utilizadores para esse facto e vai tentar forçar as atualizações para a versão mais recente.
Com o Windows 10, a Microsoft mudou a sua postura face às atualizações. Se até aí estas eram aconselhadas mas não obrigatórias, tudo mudou nos últimos tempos e deixou de ser possível adiar a sua instalação por tempo indefinido.
É compreensível esta posição, quando a empresa pretende que os seus utilizadores não estejam expostos a problemas, mas a maioria dos utilizadores gosta de ter este controlo, principalmente sobre como e quando faz as atualizações.
Mas, com o fim do suporte para a versão original do Windows 10 (versão 1507), que até nem tem já atualizações de segurança, a Microsoft decidiu que vai agora começar a alertar os utilizadores para a necessidade urgente de atualizarem o Windows 10 e de terem instalada a mais recente versão, a Creators Update.
Os utilizadores que estiverem em versões mais recentes, a Atualização de Aniversário e a anterior, vão receber também notificações para que revejam as definições de privacidade, preparando-se assim para a chegada da Creators Update e para as novidades que existem neste campo.
Em resposta antecipada a todas as críticas referentes à atualização forçada do Windows, a Microsoft lembrou que é possível adiar estas atualizações 5 vezes e que estas atualizações podem ser realizadas quando e como o utilizador pretender.
À luz dos mais recentes ataques de ransomware conhecidos, é lógica esta postura da Microsoft em obrigar à atualização do Windows 10. Apenas desta forma os utilizadores ficam protegidos contra todas as falhas, entretanto corrigidas, e imunes aos problemas que surgiram.
Via Microsoft