O Windows é o sistema operativo que mais problemas de segurança tem apresentado ao longo dos anos. A Microsoft trata de resolver todas essas questões, garantindo que a segurança volta a este seu sistema.
Para dar a conhecer o ano de 2015 e os seus principais problemas de segurança surgiu um relatório que mostra o volume de vulnerabilidades da Microsoft. E a maioria dos problemas está nas permissões de administrador do Windows.
Este relatório, criado pela Avecto, compilou as principais falhas de segurança que atacaram o Windows e os restantes produtos da Microsoft, e a conclusão que foi obtida é bem conhecida da maioria dos utilizadores.
O excesso de permissões de Administrador no Windows
As permissões de administrador são a principal razão que levam a que o malware e os vírus se propaguem de forma tão simples no Windows. Caso estas permissões não estivessem presentes e acessíveis, 82% das falhas que afectaram o Office e o Windows 10 não teriam acontecido. No caso do Edge e do Office 2016 esse número teria subido para 100% caso estas permissões especiais não estivessem presentes.
A análise deste relatório mostra também que 85% das vulnerabilidades que levavam à execução de código arbitrário tiveram também origem no excesso de permissões de administrador que os utilizadores tinham.
Outras vulnerabilidades
Mas há muito mais para ver deste relatório completo sobre as falhas de segurança que afectaram o Windows durante 2015. Vejam abaixo a lista de vulnerabilidades reportadas.
- 433 vulnerabilidades foram reportadas no Windows Vista, Windows 7, Windows RT, Windows 8 / 8.1 e Windows 10.
- 238 vulnerabilidades reportadas no Internet Explorer (IE), da versão 6 à 11.
- 62 vulnerabilidades reportadas no produtos do Office.
- 429 vulnerabilidades no Windows Server.
- 18 vulnerabilidades reportadas no .NET Framework.
- O número de vulnerabilidades cresceu 52% em comparação com 2014.
- O número total de vulnerabilidades cresceu de 345 para 524.
O excesso de permissões que os utilizadores têm nas suas contas é a primeira porta de entrada para os problemas no Windows. Se por um lado é conseguida uma maior facilidade na utilização do Windows, isto depois converte-se em falhas de segurança.
A principal conclusão da Avecto mostra que se estas permissões não estivessem presentes, 63% das vulnerabilidades não teriam sido exploradas e o Windows teria sido um sistema mais seguro.
Na verdade este é até um sistema bastante seguro, o problema está, como é normal, na forma como os utilizadores o usam e como o expõem a todos os problemas que surgem.