Nunca a segurança dos utilizadores e dos seus sistemas operativos (Windows, macOS e Linux) esteve tão em causa, novo malware. Os utilizadores tentam proteger-se e aos seus dados, mas novas ameaças surgem de forma constante, para assim os colocar em perigo.
Com o macOS a ter cada vez mais visibilidade, esperava-se que fosse uma vítima óbvia. Ainda assim, os dados mostram o contrário e o Windows foi 5000 vezes mais atacado que macOS e 60 vezes mais que Linux.
Há cada vez mais malware para o Windows
Como fomos vendo ao longo de 2022, as ameaças de segurança e os ataques foram crescendo em número e em inovação. A cada mês surgiam novos tipos de malware, que se focavam nos sistemas operativos que estão no mercado e são os mais usados por todos.
A AV-TEST, que se dedica a avaliar e a testar as soluções de segurança no mercado, compilou todas estas ameaças e tem agora números muito interessantes para mostrar. Estes refletem o que foi o ano de 2022 em termos de malware e em especial as plataformas que foram mais atacadas.
New #malware in 2022: In total we captured 69,504,686 new #samples for #Windows, 12,445 new samples for #macOS, 1,917,133 new samples for #Linux and 1,073,866 new samples for #Android. Our malware database grew by a total of 98,084,563 samples this year. https://t.co/Dy0fTOnKga pic.twitter.com/Can5P3N1w8
— AV-ATLAS (@avatlasorg) December 22, 2022
O macOS e o Linux também não estão imunes
Os dados mostram que havia cerca de 70 milhões de novas amostras de malware no Windows, o que supera o do macOS, que viu apenas cerca de 12.000 samples. Portanto, o número de arquivos maliciosos no Windows é mais de 5.000 vezes em comparação com o mac.
Esta mesma comparação, mas com o Linux, é muito mais favorável para o Windows, pois cerca de 2 milhões de amostras foram capturadas neste sistema. No entanto, os números do Windows ainda são mais de 60 vezes superiores ao que este sistema teve.
2022 foi um ano com mudanças ao longo do tempo
Curiosamente, e embora a contagem total de malware seja certamente muito alta para o Windows, a taxa de crescimento tem diminuído constantemente desde setembro. As imagens acima mostram o crescimento mensal, podendo também ser visto o total de malware e PUA (aplicações potencialmente indesejadas).
No macOS, e embora a contagem total de malware seja relativamente baixa, a taxa de crescimento aumentou acentuadamente em novembro e dezembro. Já o Linux é provavelmente o mais impressionante, pois parece ter acabado completamente o novo malware. A taxa de crescimento tem sido muito baixa desde junho e continua assim até dezembro.